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Incidência de casos de câncer de esôfago e intestino grosso no RS preocupa médicos
 
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16/06/2017

Incidência de casos de câncer de esôfago e intestino grosso no RS preocupa médicos

Tradicionais costumes dos gaúchos podem ser um agravante para o número de ocorrências

O Rio Grande do Sul é o estado que registra a maior incidência da doença nos órgãos referidos, em comparação com o restante do Brasil. O churrasco e o chimarrão estão longe de serem cortados pela população, mas exigem uma atenção especial para evitar os excessos. Hábitos muito frequentes do consumo podem estar entre os principais fatores de risco tanto para o surgimento de câncer no aparelho digestivo, quanto no esôfago e no intestino grosso (cólon). A carga genética, a obesidade e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e cigarro seguem figurando como outros causadores da doença. De acordo com o médico cirurgião do aparelho digestivo e associado da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Antonio Weston, o churrasco apresenta dois fatores nocivos à saúde: a gordura da carne e o gás do carvão

- O gás que acaba aderindo na carne pode ser cancerígeno. Outros estudos apontam que o chimarrão pode ocasionar câncer do esôfago. A água quando consumida em uma temperatura elevada, pode fazer com que o calor provoque uma lesão térmica na mucosa do órgão - explica Weston.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a incidência do câncer do cólon em 2016 foi maior nas mulheres gaúchas (29,13 a cada 100 mil habitantes) do que nos homens (27,56 a cada 100 mil habitantes). O cirurgião relata ainda, que o câncer de estômago foi outra doença que aumentou devido aos índices de obesidade. A incidência, que era de 11 casos por 100 mil, habitantes aumentou para 20 casos.

A identificação dos sintomas é essencial para garantir um diagnóstico precoce. Dores abdominais frequentes com uma sensação de peso na região, sangramento em fezes e vômitos, e perda de peso são alguns dos indicativos. A pele ou olhos amarelados também devem ser observados, assim como a dificuldade para engolir os alimentos.

- No início da doença, os sintomas possuem pouca intensidade. Portanto, não devemos conviver com eles por muito tempo, pois fazem com que a pessoa demore para buscar um médico e ao fazê-lo, encontra a doença em uma fase mais avançada e com menor índice de cura - complementa.

Embora as notícias não sejam tão positivas para os gaúchos, o médico destaca algumas novidades no tratamento da doença, que colaboram para o bem-estar dos pacientes com relação ao tratamento e a recuperação.

- O câncer de estômago, que até três anos atrás era tratado somente por cirurgia, agora conta com a possibilidade de terapia genética para combater o gene causador da doença. A videolaparoscopia, que tem sido utilizada em diversos casos, também é uma técnica menos invasiva. O câncer de reto passou a contar com o recurso da quimioterapia e radioterapia, tornando o tratamento mais efetivo, evitando em muitas situações, a necessidade de retirada do órgão - finaliza o médico.

Neste ano o Brasil deve contar com o primeiro Dia Nacional de Conscientização do Câncer de Estômago, previsto para o mês de setembro. A preocupação com o tema faz parte da campanha permanente da AMRIGS, "Saúde Preventiva: Pratique essa ideia!".  


Autor: Francine Malessa
Fonte: Play Press

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