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Hospital Amaral Carvalho faz mais de 200 transplantes de medula óssea em 2010
 
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14/03/2011

Hospital Amaral Carvalho faz mais de 200 transplantes de medula óssea em 2010

Ao lado de grandes centros, instituição jauense é a que mais realiza procedimentos no país

A Associação Brasileira de Transplantes de Medula Óssea (ABTO) divulgo na última semana balanço anual do Registro Nacional de Transplantes, no qual o Hospital Amaral Carvalho detém a liderança na realização do procedimento nacionalmente. Dos 211 transplantes executados pela instituição, 134 eram do tipo alogênico, número que chama a atenção devido à alta complexidade e necessidade de doador.  Além dos alogênicos, outros 77 transplantes autólogos de menor complexidade ocorreram no hospital jauense.
  
Em todo país, 1.581 transplantes de medula óssea foram promovidos em 2010 por instituições de Salvador, Fortaleza, Vitória, Goiânia, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Cuiabá, Recife, Rio de Janeiro, Natal, Porto Alegre, Santa Maria, Florianópolis, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Paulo e Jaú.

Cerca de 14% do total desses procedimentos no Brasil ocorreu no Hospital Amaral Carvalho. Quando o assunto é os procedimentos alogênicos, o número aumenta: mais de 20% dos 665 realizados no ano passado foram feitos no HAC. "A vocação predominante do serviço é por fazer transplantes alogênicos. Desde 2004 nos inserimos no contexto de fazer alogênicos não-aparentados e em 2010 realizamos 25% dos procedimentos não-aparentados registrados no Brasil", explica o médico hematologista da unidade de TMO do HAC, Mair Pedro de Souza.

Em 2009 a instituição foi responsável por 177 dos procedimentos, o que representa aumento de quase 20% com relação ao último balanço. A constante especialização dos profissionais e a recente ampliação da unidade de TMO, obtida com recursos provenientes da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, foram alguns dos motivos da elevação do quadro. "Este fato contribuiu para que a instituição possa consolidar cada vez mais a sua vocação e missão assistencial beneficiando a um número maior de pacientes, muitos carentes, que são encaminhados para a unidade de TMO do Hospital Amaral Carvalho", diz o médico hematologista Vergílio Antonio Rensi Colturato, também da un idade de TMO do HAC.

A maior parte dos pacientes de TMO do Amaral Carvalho é proveniente das regiões Norte e Nordeste do país. "No entanto, há muitas pessoas de São Paulo, principalmente tratando-se de transplantes autólogos", explica Mair.  Ainda de acordo com o médico, as principais dificuldades do centro atualmente estão relacionadas ao suporte para pessoas de outras cidades e estados. "Nossa preocupação maior é garantir que os pacientes sejam assistidos, que não lhes falte medicamentos e todos os aspectos sociais estejam bem respaldados. Em todo o país, muita coisa pode melhorar no ponto de vista de suporte de medicamentos, tanto em fase do transplante propriamente dito como no pós-transplante."

Dr. Mair ressalta que o número de transplantes efetuado pelo HAC é relevante e reflete o bom trabalho da equipe. "Os outros hospitais que aparecem no balanço da ABTO são altamente qualificados e possuem ótimas equipes. Estar entre eles é gratificante para um hospital assistencial não universitário e do interior de São Paulo. Não objetivamos fazer um número maior transplantes; já que a quantidade feita em 2010 superou nossas expectativas por força da necessidade. Temos trabalhado para atender cada vez melhor o paciente. Esse número representa muito esforço da instituição, dos parceiros e dos amigos, além de garantir a co nfiança e credibilidade de centros de todo Brasil que nos recomendam seus pacientes."

Transplantes alogênicos - uma das especialidades do HAC

O HAC dedica-se prioritariamente a realização do TMO alogênico, modalidade que determina a necessidade de presença de doador, em geral familiar, o que ocorre em 40% dos casos. Na falta de doadores do próprio grupo familiar há necessidade de um doador voluntário não-aparentado, a maior parte proveniente do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome), que hoje conta com cerca de 2 milhões de doadores. Quando necessário, é utilizada medula óssea proveniente de doadores voluntários de registros internacionais. "Além disso, na Unidade de TMO do Hospital Amaral Carvalho tem se verificado a utilização com maior frequência de sangue de cordão umbili cal placentário, principalmente em crianças. No último ano, sete procedimentos. Mesmo assim, muitos pacientes que necessitam do transplante acabam não encontrando um doador compatível, sugerindo que o esforço que tem sido feito, com sucesso, em aumentar o número de doadores voluntários no Redome seja mantido", esclarece dr. Vergílio Rensi Colturato

A eficiência do serviço tem sido comprovada pelos bons resultados a médio e longo prazo, observados principalmente nas curvas de sobrevida favoráveis e superponíveis a experiência de grandes centros internacionais.

Hoje o serviço do HAC é referência nacional, e já transplantou pacientes de praticamente todos os estados brasileiros. "A complexidade do procedimento alogênico fica clara quando entendemos que nesta modalidade de transplante a imunidade do paciente é substituída por um novo sistema imunológico, fato este que contribui para o controle ou erradicação da doença em questão, mas pode trazer complicações clínicas importantes. Isso determina a oferta constante de cuidado especializado aos pacientes, principalmente nos primeiros seis meses do procedimento", esclarece o médico.

Contribui para obtenção de bons resultados o empenho e especialização de toda a equipe multidisciplinar. O importante apoio institucional e a necessária retaguarda social ofertada pela Fundação Amaral Carvalho, de acordo com dr. Vergílio, são elementos vitais para a obtenção de resultados positivos.

Autor: Bruna Oliveira
Fonte: Fundação Amaral Carvalho

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