.
 
 
Frio a vista? Sinal de alergias e infecções
 
+ Sa�de
 
     
   

Tamanho da fonte:


29/04/2009

Frio a vista? Sinal de alergias e infecções

Além das alergias, as conjuntivites também costumam aparecer mais frequentemente nesta época

Espirros, coceira e mal-estar são apenas alguns incômodos para quem sofre de alergias. Nesta época do ano, alergias como rinite e sinusite são mais comuns e estão entre as queixas mais frequentes nos consultórios dos otorrinolaringologistas. “O processo inflamatório causado pelo vírus somando às bactérias que já estão no nosso corpo acabam fazendo com que o alérgico tenha uma crise”, considera a otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, Dra. Rita de Cássia Casou.

Existem alergias desencadeadas pelas mais diferentes causas como, por exemplo, fumaça de cigarro, ácaros, pêlos, ovo, pó, entre outros. Segundo o otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, Dr. Maurício Buschle, a alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha. “Os alérgicos possuem um gene que atua de forma errada. Quando a pessoa entra em contato com determinada substância esse gene produz anticorpos que irão produzir os espirros, coceiras e outras reações”, explica.

A mais comum destas alergias é a rinite, cujos sintomas são a coriza, coceira nasal, obstrução nasal e espirro. “A rinite é um processo inflamatório nas fossas nasais que, se mal tratada, ocasiona a sinusite, que é a inflamação dos seios paranasais (da face) depois de uma obstrução nasal”, esclarece Dr. Maurício Buschle.

Além de cuidar da própria saúde, os adultos devem redobrar os cuidados com as crianças durante os dias de frio e inversão térmica. É importante prestar atenção se o resfriado já dura mais de uma semana, se apresenta secreções esverdeadas, se a tosse é persistente e se há dor de cabeça, que podem ser sintomas de sinusite. “A doença também costuma prejudicar a respiração noturna, fazendo com que a pessoa durma de boca aberta", ressalta o médico.

Em alguns casos, a sinusite pode ocorrer por um defeito no septo nasal. “Quando o septo é torto, a sinusite é curada apenas por cirurgia, chamada septoplastia”, aponta Dr. Maurício Buschle.

Diagnóstico e tratamento

A rinite é descoberta através de teste laboratorial de sangue ou de pele. No teste da pele são pingadas substâncias e uma esfoliação é feita para avaliar a reação. Para detectar a que substâncias a pessoa é alérgica, deve-se fazer os chamados testes alérgicos. Depois do resultado, o médico encaminha para o tratamento mais adequado. Um dos mais procurados é a vacina, específica para cada tipo de alergia, como ácaros, poeira, gramíneas, entre outros.

Nos casos mais amenos, o tratamento é feito por medicamentos via oral. Em alguns casos, principalmente em crianças, é feito tratamento com vacinas. Quem faz tratamento para controle das alergias deve zelar pela limpeza dos ambientes: carpetes devem ser evitados, cobertores frequentemente lavados e roupas que ficam muito tempo guardadas, devem ser devidamente limpas para tirar possíveis ácaros, mofo e pó.

Conjuntivite

No frio, outra doença que costuma ocorrer com facilidade é a conjuntivite, uma inflamação da conjuntiva - membrana que reveste a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. A doença pode ser causada por vírus ou bactérias. “Na conjuntivite bacteriana, o comprometimento é mais externo e os olhos ficam vermelhos, congestionados, com secreção purulenta (aspecto amarelado, grosso) que gruda nos cílios, mas sem lesões corneanas em geral”, esclarece o oftalmologista e diretor da Clínica Canto, Dr. Marco Canto.

Já na conjuntivite viral, a infecção atinge internamente o tecido conjuntival e a córnea. “Esse tipo de conjuntivite lesiona a célula, o que é muito mais grave, pois deixa mais sequelas, e o tratamento leva muito mais tempo”, acrescenta.

Os principais sintomas da conjuntivite são os olhos vermelhos, coceira, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e sensação de corpo estranho dentro do olho - como se possuísse areia nos olhos. A doença pode ser transmitida pelo contato direto ou pelo ar, como por exemplo, pelas mãos, por toalhas, cosméticos, uso prolongado de lentes de contato, poluição do ar, fumaça de cigarro, sprays, produtos de limpeza e outras substâncias. Ambientes fechados e com muitas pessoas, como ônibus lotado, auxiliam para a transmissão da doença. Pessoas com o sistema imunológico comprometido podem ser mais suscetíveis à doença, como usuários de medicações ou drogas, pessoas idosas ou portadoras de alguma doença. Por isso, a importância da prevenção. “Para evitar a conjuntivite é necessário manter a higiene, lavar sempre as mãos, evitar ambientes poluídos ou fechados e não coçar os olhos”, ensina o oftalmologista.

Para a conjuntivite bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos e geralmente é rápido. Para a viral, o tratamento é mais longo, pois os medicamentos apenas diminuem o desconforto e aliviam os sintomas da alergia, já que a cura depende das células de defesa da pessoa e os antibióticos não auxiliam em infecções por vírus. “Quando a conjuntivite não é tratada e diagnosticada corretamente pode levar a problemas mais sérios: causa perda parcial e até total da visão”, alerta o Dr. Marco Canto.

 


Autor:
Fonte: Expressa Comunicação

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581