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19/10/2011

Porto Alegre

Secretário de Saúde defende mais ousadia contra violência sexual infantil

 O secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli, defendeu, nesta segunda-feira, 17, medidas mais ousadas para o combate à pedofilia e tolerância zero com os agressores. Entre elas, apontou como fundamental a identificação e o acompanhamento terapêutico de jovens abusadores de crianças e adolescentes, para evitar o surgimento de novos adultos abusadores. “Dessa forma, estaremos interrompendo um ciclo”, destacou.   

Casartelli falou durante painel que fez parte da programação do primeiro dia da jornada Dez Anos CRAI – Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: Práticas, Intervenções, Perspectivas, que prossegue até quarta-feira, 19, no auditório do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, 80). O evento, aberto pelo prefeito José Fortunati (confira a programação) , comemora os dez anos do CRAI – Centro de Referência no Atendimento Infanto-Juvenil, que presta assistência integral a vítimas infantis de abuso sexual. As inscrições são recebidas no local.

Para Casartelli, um dos desafios a serem enfrentados hoje, além do combate à violência sexual contra crianças, é o controle da exploração sexual infantil como comércio. Ainda mais agora, segundo ele, quando o Brasil se prepara para sediar uma Copa do Mundo em 2014, já que grandes eventos como este podem ser oportunidade para a prática do turismo sexual.

Números - Com relação ao serviço oferecido pelo CRAI, Casartelli mostrou aos participantes da jornada como se compõe e como funciona a estrutura do Centro, e enumerou índices de atendimento. As meninas representam 74% das vítimas, e os meninos, 26%. A maior parte são crianças de 5 a 8 anos e de 9 a 12 anos. Depois, vêm as de zero a 4 anos (20%) e adolescentes de 13 a 15 anos (19%). Na faixa de 16 a 18 anos, a incidência é de 5%. Dos casos atendidos, 71% são de Porto Alegre, 21% são da Região Metropolitana e 8%, do Interior, por encaminhamento de prefeituras. Os principais agressores são, pela ordem, pais, padrastos, tios, avôs ou mães, irmãos e madrastas.   

Instalado no sexto andar do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o CRAI é pioneiro no Brasil ao reunir, em um mesmo local, desde o atendimento médico e psicológico até o registro de ocorrência policial, exame de corpo de delito e procedimentos para auxiliar a Justiça. Depois do acolhimento inicial, a criança ou adolescente, e também os familiares, são conduzidos para assistência na rede municipal de Saúde.

 

CENTRO DE REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO INFANTO-JUVENIL
Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas
(avenida Independência, 661, 6º andar, Bloco C, Sala 619)
(51) 3289-3367
Atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Atendimentos fora do horário podem ser encaminhados ao setor de Emergência do Hospital, para avaliação.
Denúncias de abuso sexual
: DISQUE 100.

Autor: Assessoria de Comunicação Social
Fonte: Prefeitura de Porto Alegre
Autor da Foto: Rui Felten/Divulgação PMPA

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