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Medicina Ortomolecular
 
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21/09/2009

Medicina Ortomolecular

Confira entrevista com o Dr. Marcos Natividade, exclusivamente para o SIS.Saúde

Reestabelecer o equilíbrio do organismo. Eis o objetivo da medicina ortomolecular. Para os profissionais que trabalham nessa especialidade, o pressuposto que nosso organismo é formado de substâncias químicas, que interagem a todo momento, explica os processos de saúde e doença, ou equilíbrio versus desequilíbrio.

Embora muitos afirmem que essa ciência possua antecedentes milenares, foi oficialmente na década de 60 que sua prática começou a ser difundida. Hoje, muitos quadros psicopatológicos podem se beneficiar desse método, e por essa razão o SIS.Saúde conversou com o Dr. Marcos Natividade, médico e especialista na área.

Dr. Marcos é uma autoridade no assunto. Possui três livros publicados e mantem um site com uma quantidade expressiva de materiais informativos e vídeos. Ele nos comenta sobre a história da medicina ortomolecular, suas recomendações e a inserção junto às políticas públicas de saúde. Confira!

 SIS.Saúde: Comente um pouco sobre a história da medicina ortomolecular.

MN: A Medicina Ortomolecular foi desenvolvida pelo bioquímico Linus Pauling, um norte americano, no ano de 1968, após enfrentar uma doença renal rara e mortal, controlada pela ação do equilibrio dos nutrientes. Linus acreditava que as doenças são resultados de desequilíbrios químicos. Então, o objetivo primordial do tratamento é restabelecer o equílibrio químico do organismo. Este acerto (orto=certo) das moléculas se dá através do uso de substâncias e elementos naturais, sejam vitaminas, minerais, aminoácidos e outros nutrientes. Esses elementos, além de proporcionarem um reequilíbrio bioquímico, combatem os radicais livres, responsáveis por enfraquecer o controle de defesa do organismo, resultando em doenças e envelhecimento.
 
O tratamento funciona de maneira simples. Por meio de exames específicos como a Avaliação Funcional, mineralograma capilar, saliva, e exames também utilizados pela medicina tradicional (urina e sangue), é possível diagnosticar quais são os nutrientes (aminoácidos, vitaminas, proteínas, etc) que estão em falta no organismo causando o desequilíbrio e deixando o organismo suscetível às doenças. Com este primeiro diagnóstico, inicia-se o tratamento através da reposição dos nutrientes. Também indicamos uma reeducação alimentar e atividades físicas.
 
SIS.Saúde: Como essa ciência chegou ao Brasil? 
MN: A técnica começou a ser difundida no Brasil em meados dos anos 80.
 
SIS.Saúde: Quais são os casos indicados e contra-indicados ao tratamento nessa modalidade?
MN: Diversas disfunções e doenças podem ser tratadas por meio da Ortomolecular. Por exemplo: hipertensão, obesidade, diabetes, colesterol, disfunções sexuais, TPM, menopausa, depressão, enxaquecas. Além disso, o tratamento é importante para prevenção de uma série de outras doenças.
 
SIS.Saúde: Em relação às políticas de saúde, qual a inserção da medicina ortomolecular em programas públicos e nas instituições privadas?
MN: O tratamento ortomolecular não é reconhecido como especialidade médica pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). Acredito que isso nem precisa ocorrer. Todos médicos deveriam utilizar os conceitos do tratamento ortomolecular e recorrer às vitaminas, minerais, aminoácidos, óleos e outros nutrientes, no intuito de equilibrar o organismo do paciente. Claro, isso após um estudo aprofundado de bioquímica e medicina ortomolecular.
 
SIS.Saúde: Para o profissional Médico, como proceder no caso de haver interesse em especializar-se nessa área?
MN: É necessário fazer especialização na área. Há cursos de pós-graduação e cursos livres em diversas regiões do país, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro.
 
Quer saber mais? Acesse o site oficinal do Dr. Marcos Natividade e assista aos vídeos e demais materiais disponíveis.

 


Autor: SIS.Saúde
Fonte: Dr. Marcos Natividade

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