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Sociedade de Queimaduras alerta para riscos de acidentes em festas juninas e julinas
 
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11/07/2012

Sociedade de Queimaduras alerta para riscos de acidentes em festas juninas e julinas

Não existe fogo inocente

Núcleo de Proteção aos Queimados de Goiânia promoveu uma Festa Junina Sem Queimaduras para alertar sobre os riscos

A Sociedade Brasileira de Queimaduras faz um alerta aos fãs de festas juninas e julinas que, passada a temporada dos festejos “profissionais” no Nordeste, tentam reeditar a folia nos ambientes que frequentam, como escolas, clubes e suas próprias casas. “Não existe fogo inocente”, destaca o chefe da Unidade de Queimados do Hospital da Restauração em Recife, dr. Marcos Barreto. “O número de internações nesta época salta para 50 a 70 pessoas por mês, enquanto nos outros períodos do ano a média é de cinco a seis casos de queimaduras a cada mês”, reforça.

As orientações da SBQ para evitar acidentes envolvendo queimaduras são fazer sempre fogueiras baixas, o que evita desmoronamentos que acabam espalhando as brasas; nunca acender as fogueiras jogando o combustível, em especial gasolina, álcool ou solvente; só utilizar fogos de artifício com procedência garantida; não manipular os fogos sem antes ler o rótulo; e, principalmente, jamais deixar que as crianças sejam responsáveis por qualquer fase neste processo, tanto de acender fogueiras quanto de soltar fogos.

“Em Aracajú, o número de casos de queimaduras sobe 200% nesta época, apesar de todas as campanhas de prevenção de acidentes que fazemos”, relata o cirurgião plástico do Hospital Universitário e do Hospital São Lucas, dr. Reginaldo Lessa. “A maior incidência é em pessoas de 15 a 30 anos, mas as crianças também são muito acometidas pelas queimaduras nas festas domésticas, quando os adultos se reúnem em torno do fogão para preparar mais alimentos do que de costume”, enfatiza.

Para os pais que organizam festas juninas em seu jardim ou quintal, as orientações do dr. Lessa são: jamais preparar refeições com criança no colo, não permitir que as crianças brinquem na cozinha, não deixar álcool, solvente ou gasolina armazenado ao alcance das crianças, e sempre designar um responsável para cuidar das crianças enquanto os demais adultos preparam a alimentação.

As principais sequelas deixadas pelas queimaduras provocadas por fogos de artifício são manchas, cicatrizes retráteis, que encurtam a pele e comprometem os movimentos, lesões na córnea e, inclusive, casos de amputação de membros. “Sempre que acontece um acidente envolvendo queimadura, o ideal é molhar a região queimada com água corrente e não aplicar nenhum remédio ou receita caseira sobre a pele. Em seguida, o paciente deve ser encaminhado a um serviço de Saúde, pois em muitos casos o ferimento é pequeno porém profundo, o que reforça a necessidade de um diagnóstico adequado e de um pré-atendimento especializado”, orienta o fisioterapeuta Juliano Tibola, diretor executivo da Sociedade Brasileira de Queimaduras. 


Autor: Ana Lavratti
Fonte: Assessoria de Comunicação SBQ
Autor da Foto: Divulgação

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