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TDAH: Tratar ou não nas férias escolares?
 
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28/11/2012

TDAH: Tratar ou não nas férias escolares?

Alguns pais imaginam que os sintomas só prejudicam a criança no ambiente escolar

Muitas vezes é na escola que os sintomas do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade) começam a se tornar mais evidentes. Não é raro a criança na fase inicial de aprendizagem apresentar inquietude, dificuldade de concentração, ser distraída, avoada e passar a impressão de que vive no "mundo da lua". Mas quando esses, entre outros sintomas, trazem prejuízos para o aprendizado e convívio social, pode ser um sinal de que algo não vai bem.

“Na maioria dos casos, o professor é o primeiro a identificar os primeiros sinais e é quem, geralmente, alerta os pais e os instrui a procurar um médico para uma avaliação sobre a possibilidade de um caso de TDAH. Médicos especialistas no desenvolvimento neurológico e comportamental, geralmente psiquiatras e neurologistas infantis, são profissionais habilitados a confirmar o diagnóstico. Os sintomas devem estar presentes em dois ou mais ambientes (social, afetivo, familiar ou escolar) e trazerem prejuízos para a vida da criança”, explica o neuropediatra e professor- assistente da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Rubens Wajnsztejn*.

Com a indicação pela busca de um profissional vindo da escola e o diagnóstico confirmado, alguns pais imaginam que os sintomas só prejudicam a criança no ambiente escolar. Assim, com a chegada das férias, a decisão de muitos é de interromper o tratamento.

“Porém deve-se considerar que sem tratamento a criança pode não conseguir desfrutar as férias, brincar e se relacionar, os sintomas podem atrapalhar e os prejuízos podem reaparecer. O tratamento indicado para o TDAH só deve ser interrompido após recomendação médica”, explica.

“É importante dizer também que além de seguir o tratamento multimodal, que envolve o uso de medicamento e consultas não farmacológicas, como por exemplo, psicoterapia e fonoaudiologia, os pais e cuidadores precisam acompanhar de perto a rotina da criança. É recomendado ajudá-los utilizando lembretes, agendas e participando ativamente do cotidiano, principalmente nas férias, quando a criança tem mais tempo ocioso” recomenda o especialista.

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade acompanha a vida de mais de 330 milhões de pessoas em todo o mundo¹, ². Segundo a ABDA (Associação Brasileira de Déficit de Atenção), no Brasil, entre 5 e 8%³ das crianças sofrem desse transtorno. A doença não tem cura, mas os sintomas podem ser controlados através do uso de medicamentos, quando indicado, e de terapia especializada não farmacológica.

*Dr. Rubéns Wajnsztejn – CRM-SP 36527

Sobre a Shire⁴: Uma das companhias biofarmacêuticas que mais crescem e de maior sucesso no mundo, é também líder mundial no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Com um faturamento mundial em 2011 que ultrapassou a marca de US$ 4 bilhões, a Shire é uma empresa anglo-americana de presença global, organizada em três áreas de negócios:

Especialidades Farmacêuticas – Specialty Pharma (SP)

Terapias Genéticas – Human Genetic Therapies (HGT)

Medicina Regenerativa – Regenerative Medicine (RM)

Atualmente presente no Brasil com as unidades de negócios SP e HGT, a Shire é comprometida em levar a seus pacientes, ao atendimento à saúde e à sociedade, benefícios reais e mensuráveis. “Inspirados pela vida e motivados pela coragem transformamos em realidade o ideal de uma vida melhor”. Para mais informações sobre a Shire, acesse www.shire.com.br ou www.shire.com.

Referências:

1. Polanczyc G et al. The worldwide prevalence of ADHD: a systematic review and metaregression analysis. Am J Psychiatry 2007; 164(6):942-8.

2. Simon et al. Prevalence and correlates of attention-deficit hyperactivity disorder: meta-analysis. Br J Psychiatry 2009; 194(3):204-11.

3. Site da ABDA: http://www.tdah.org.br/ acessado 12/11/2012.

4. Shire Annual Report 2011. Disponível em: http://www.shire.com/shireplc/en/investors. 


Autor: Redação
Fonte: Fundamento Comunicação Corporativa

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