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O melhor amigo da cirurgia
 
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15/10/2013

O melhor amigo da cirurgia

Anestesiologista é fundamental para procedimento hospitalar. Presidente da SARGS, Charles Pan, destaca a importância da orientação aos pacientes

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), globalmente são realizadas cerca de 234 milhões de grandes intervenções cirúrgicas por ano. Isso equivale a cerca de uma cirurgia a cada 25 pessoas. Além do cirurgião, outro profissional é fundamental antes, durante e após o procedimento: o anestesiologista. Prestes a comemorar o Dia da Anestesia (16), os médicos dessa especialidade esclarecem algumas dúvidas da sociedade e garantem que o procedimento é seguro para os pacientes. O dia 16 de outubro marca a data em que foi realizada a primeira anestesia no mundo, quando foi provada a possibilidade de ser realizada uma cirurgia sem dor.

“O medo das pessoas em relação à anestesia é muito grande. Para elas, desde muito tempo, as mortes que ocorrem decorrentes de cirurgias estão relacionadas com o procedimento anestésico”, revela o presidente da Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul, Charles Pan. É comum a apreensão que a anestesia provoca, mas geralmente ela acontece por desinformação. Além disso, mitos de diversos tipos envolvem o processo. “O anestesiologista é um estudioso implacável do tema, é o primeiro a querer garantir a segurança do paciente e o mais preocupado em tornar todo o procedimento o menos agressivo ao doente. Para isso, temos regras de segurança que são seguidas à risca”, revela.

Em constante evolução, a anestesia provoca a ausência ou a alteração da sensação na hora da invasão, do corte e das demais intervenções. “Nossa função não se limita ao remédio que aplicamos. Somos responsáveis por um conjunto de medidas que permite a realização de uma cirurgia. Nosso trabalho não se encerra após a aplicação. Estamos juntos do paciente antes, durante e depois da cirurgia”, diz.

Previamente à cirurgia, diferente do que muitos pensam, o médico anestesiologista avalia o paciente antes da aplicação do fármaco. Nessa hora são verificados diversos fatores que favorecerão a segurança do procedimento. “Verificamos o histórico médico completo, o atual estado de saúde, as condições para a cirurgia, o estado psíquico, além de realizarmos um rígido exame físico no paciente”, explica Pan. Os médicos dessa especialidade fazem um planejamento que envolve questões como o tipo de paciente e cirurgia, a melhor e mais eficaz anestesia, os riscos e as prevenções que deverão ser tomadas pela equipe médica.

Após a aplicação da anestesia, o médico tem diversos recursos e possibilidades para fornecer segurança e conforto ao paciente anestesiado. O anestesiologista acompanha o tempo inteiro a cirurgia. “Controlamos os sinais vitais do paciente e garantimos que o seu organismo reaja bem ao procedimento. Agindo dessa forma, temos a segurança para interromper e intermediar no caso de alguma alteração”, completa. O Brasil possui recursos de monitoramento com tecnologia segura e de qualidade.

Quando chega a hora da recuperação, o anestesiologista também se envolve de forma ativa no processo. Após a cirurgia é esse profissional que conhece e emprega técnicas para diminuir a dor e o incômodo de uma intervenção. “As pessoas desconhecem, mas a anestesiologia deu origem à Terapia Intensiva no exterior, por exemplo. A formação do profissional engloba diversos conhecimentos, entre eles sobre dor e conforto de um paciente”, revela.

Outra dúvida recorrente quanto ao processo é o tipo de anestesia que o médico vai usar. O anestesiologista determina o que aplicará diante de uma série de informações e exames. O organismo, a cirurgia, situação dos órgãos como rins, pulmão e coração, além da incidência de doenças como diabetes, asma e hipertensão. Questões como outras cirurgias realizadas no passado, medicamentos de rotina, presença de depressão, situação alérgica, entre várias outras situações são avaliadas pelo médico. Por isso a importância da honestidade durante a conversa com o anestesiologista.

A maioria dos pacientes tem medo de ser anestesiado e não retornar à realidade. Para Pan, esse é o menor dos riscos. “O que precisamos entender é que todos os procedimentos oferecem algum risco, mas isso não quer dizer que obrigatoriamente algo ruim vai acontecer. Corremos riscos ao atravessar a rua, por exemplo. Riscos existem em todos os tipos de procedimentos. Porém, a chance de ocorrer um problema decorrente da anestesia é rara. Um evento grave em um processo cirúrgico tem mais ligação com a situação do paciente do que com o procedimento anestésico”.

“A solução é a informação. Após a certeza de que será preciso fazer uma cirurgia, o paciente deve questionar quem será o anestesiologista, esclarecer as dúvidas com ele, perguntar sobre seu procedimento e ser franco com o médico. Nós sabemos que o medo existe e queremos tranquilizar nossos pacientes”, conclui o especialista. 


Autor: Redação
Fonte: Enfato

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