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Cálculos renais: saiba mais sobre as “pedras nos rins”
 
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10/11/2018

Cálculos renais: saiba mais sobre as “pedras nos rins”

Urologista esclarece dúvidas e dá dicas de prevenção

Cólicas, dores na lombar e infecções no sistema urinário podem ser alguns dos sintomas de um mal que acomete 12% da população brasileira: os cálculos renais, chamados popularmente de “pedras nos rins”. “Os cálculos são concreções que se formam no interior do rim, no sistema coletor, que é a parte responsável por transportar a urina produzida até a bexiga”, explica o urologista do Centro Clínico Gaúcho Rodrigo Amaral.

Essas concreções, que possuem formatos de pequenas pedras, são formadas através da aglomeração dos sais que os rins filtram do sangue. “Inicialmente estes sais se agrupam formando um pequeno cristal, que pode crescer ou não dependendo dos fatores que favorecem seu crescimento”, completa Amaral.

Para esclarecer dúvidas sobre o assunto, o médico responde quatro perguntas.


1 - Como é o tratamento?
No episódio de crise o mais importante é aliviar a dor, com o uso de medicações anti-inflamatórias e analgésicas. Há também a opção por procedimentos terapêuticos, que variam desde a observação clínica com uso de medicações que controlam a dor e auxiliam na eliminação de cálculos menores, até o uso de técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, para a desobstrução do fluxo urinário e retirada do cálculo.

2 - Que hábitos podemos tomar para evitar esse tipo de problema?
Comprovadamente a ingestão de líquidos é o fator que mais se associa com a diminuição da incidência de cálculos. Recomenda-se que esta seja o suficiente para atingir um volume de urina de 2,5 litros ao dia. A redução na ingestão de sódio e dietas com menos proteínas (carnes) também estão associadas com menor formação de cálculos. A obesidade é também um fator associado a formação de cálculos. Logo, um estilo de vida saudável com hidratação e exercícios físicos contribui para evitar a formação destes.

3 - Há mais risco de obter cálculos renais em algum período do ano ou faixa etária?
Sim, o pico de incidência ocorre entre os 40 e 60 anos e vários estudos demonstram que os meses com temperaturas mais elevadas, e com maior exposição solar, são os meses de grande risco para formação de cálculos. Isso ocorre porque perdemos muito líquido com o calor e há uma maior concentração da urina, favorecendo a formação dos cristais. Além disso, a síntese de vitamina D é intensa nos períodos de exposição a luz solar e altera o metabolismo do cálcio, também contribuindo para a formação de cálculos.

4 - Há mais incidência em qual dos sexos? Por quê?
Historicamente os cálculos renais eram quase duas vezes mais comuns entre os homens. Possivelmente no passado, a maior participação no mercado de trabalho dificultava a ingestão de líquidos, favorecendo esta estatística. Porém, esta diferença está diminuindo de maneira significativa, pelo papel mais igualitário nesta relação com as atividades produtivas e pelo aumento da obesidade entre mulheres mais jovens. 


Autor: Adriano Pinzon Garcia
Fonte: Prática

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