A Extera Produtos e Tecnologia para Saúde – focada principalmente em Dispositivos Médicos Implantáveis (DMI) e que importa e distribui materiais para trauma em geral e biomateriais em todo território nacional – promoveu, nesta quarta-feira (17), a 5ª edição do Projeto Extera Portas Abertas. O encontro é voltado para os clientes da empresa, com o objetivo de apresentar os principais produtos utilizados nas especialidades de mão, pé e cotovelo, assim como o funcionamento de uma fornecedora de DMI/OPME; além de promover palestras sobre Compliance, Legislações vigentes e Workshop de Produtos.
“Este é um dos mais novos projetos da Extera, que busca mostrar aos clientes como a empresa funciona, desde o momento da cotação até a entrega dos produtos nos hospitais. Queremos incentivar a busca de conhecimentos da equipe envolvida, com o intuito de facilitar as atividades profissionais do dia a dia”, explica a Coordenadora de Marketing da Extera, Elisângela Comenalli.
Além de assistir as palestras sobre Compliance, Assuntos Regulatórios, Treinamento de Produtos, Conceitos e Situação atual dos OPMES/DMI, Principais legislações vigentes e Negociação de OPME, os participantes conheceram as instalações da companhia.
Pioneira em Compliance no setor, a Extera deu grande destaque ao tema e convidou a diretora executiva do Instituto Ética Saúde, Claudia Scarpin, para explicar o Acordo Setorial – Importadores, Distribuidores e Fabricantes de Dispositivos Médicos, que surgiu em Janeiro de 2015 para autorregular o mercado.
A executiva iniciou a apresentação parabenizando a Extera por abrir espaço para um assunto tão relevante. “É importante promover esta interação com outros stakeholders. Privilegio iniciativas como esta justamente para mobilizar cada dia mais pessoas a falarem sobre o assunto”, afirmou.
O Acordo Setorial começou com 35 signatárias (entre elas a Extera) e hoje tem 270. “Este é um movimento que nasceu no setor. É a prova viva de que a sociedade civil pode ajudar no combate à corrupção. O Ética Saúde virou referência para outros segmentos onde existe corrupção, porque é possível combatê-la com esta ferramenta”, disse.
Claudia Scarpin lembrou que toda ação que envolve profissionais de saúde tem influência no setor e impacto no SUS. “Ao privilegiar empresa que não é ética, você faz parte desta máfia. As operadoras e os hospitais têm a arma para mudar isso. Ao contratarem um serviço ou um produto, verifiquem antes se estas empresas têm sistema de Compliance e se são éticas. Vocês são fundamentais para corrigir estes erros. Estamos criando um sistema para mudar isso!”, finalizou.
