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Chefe do Serviço de Mastologia do HMV participa de debate nacional sobre o câncer
 
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19/08/2016

Chefe do Serviço de Mastologia do HMV participa de debate nacional sobre o câncer

Evento foi promovido pelo Grupo Estado no dia 10 de agosto, em São Paulo

Gerar uma reflexão sobre como a qualidade da assistência oncológica teria um grande avanço se os gestores públicos colocassem em prática políticas já existentes e utilizassem melhor os recursos disponíveis. Essa foi a discussão durante o encontro promovido pelo Grupo Estado, que integra o jornal O Estado de São Paulo, no dia 10 de agosto em São Paulo. Representantes da área da saúde discutiram como as políticas públicas podem ser aprimoradas para gerar acesso a tratamentos da doença que tem crescido no Brasil. Entre os especialistas presentes, esteve a Chefe do Serviço Médico de Mastologia e Coordenadora do Núcleo Mama Moinhos do Hospital Moinhos de Vento, Maira Caleffi.

Presidente Voluntária do Imama RS e Femama, Maira Caleffi ressaltou as falhas na aplicação da Portaria 874, de 2013, que instituiu a política nacional para prevenção e controle do câncer. “Essa portaria é um primor, inclui tudo o que a gente gostaria. Mas precisa ser executada. Como vamos ter acesso a um diagnóstico rápido, por exemplo, se as pessoas não têm como fazer endoscopia, colonoscopia, biópsia? Existe um cânion entre o tratamento de câncer de mama metastático oferecido pelo SUS e a ‘cesta básica’ Organização Mundial de Saúde”, ressaltou.

Na ocasião, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu os problemas na implementação de políticas de prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer. “Nosso compromisso tem de ser melhorar a gestão na saúde para gastar bem o que já temos. Existem centenas de serviços e equipamentos prontos, mas que não estão em funcionamento. Enquanto não estivermos gastando bem o que já temos, não tenho moral para pedir mais recursos”, declarou.

Para a Presidente da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), Merula Steagall, boa gestão e planejamento poderiam também ajudar a acelerar os processos de análise de registro e incorporação de novas terapias oncológicas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Já o Oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e diretor científico do Instituto Oncoguia, Rafael Kaliks defendeu maior integração entre as redes pública e privada de saúde para melhorar a assistência ao paciente com câncer e reduzir os gargalos. Ele ressaltou ainda que a expertise de serviços particulares de excelência poderia ser utilizada pela rede pública para o diagnóstico correto de diferentes tipos de câncer.

Uma reportagem publicada na Folha de São Paulo, datada de 15 de agosto, mostra que se não houver melhora nas políticas públicas, em 2029 a mortalidade pela doença será maior do que por problemas cardiovasculares. Essa conclusão foi apresentada em um estudo feito pelo Observatório de Oncologia, plataforma de análise de dados criada pelo movimento Todos Juntos Contra o Câncer, liderado pela (Abrale).

O estudo indica que em 2029 a taxa de mortalidade por tumores será de 115 por 100 mil habitantes, enquanto o índice de óbitos por doenças cardiovasculares será de 113 por 100 mil habitantes. Além disso, a estimativa é que que o número de mortes por câncer de pulmão aumentará em todas as regiões e os casos de tumores de intestino deverão crescer em ambos os sexos e em todo o País. A mortalidade por câncer de mama deverá se manter estável no Sul e Sudeste, onde o número de mortes por câncer de próstata cairá.


Autor: Shirlei Manteufel
Fonte: Hospital Moinhos de Vento

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