Os crescentes casos de violência assolam a população em geral e atingem até mesmo locais destinados a salvar vidas, como hospitais. Esses episódios trazem grande apreensão ao corpo clínico, funcionários, além de milhares de pessoas em atendimento. Como forma de buscar soluções e promover o compartilhamento de experiências, o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA) promoveu a palestra “Segurança nas Instituições de Saúde” dia 24 de novembro.

Ao descrever os recursos humanos e tecnológicos utilizados no Hospital Sírio-Libanês o gerente de Administração e Serviços, Renato Kaida, apresentou a estrutura de segurança patrimonial da instituição paulista. O especialista detalhou como funciona o sistema de vigilância com mais de 1.300 câmeras, o acesso em cerca de 550 portas controladas, além da busca contínua por melhorias. “Fizemos o ranqueamento das câmeras por grau de criticidade, priorizando o monitoramento dos acessos, áreas de bancos e caixas eletrônicos”, contou.

Chamada de cultura da segurança, o hospital de São Paulo instituiu um conjunto de boas práticas. O foco se dá na promoção da consciência coletiva voltada ao comprometimento com a segurança em todos os níveis.

Para o coordenador do Comitê de Segurança Física e Patrimonial do SINDIHOSPA, Ademir Rama, o encontro foi uma oportunidade de colaborar com o desenvolvimento de ações de qualificação na área de segurança. “Os profissionais da saúde têm seu foco principal nos pacientes. Para tanto, precisam de tranquilidade para que possam realizar esse trabalho de forma efetiva. Ações em segurança exigem grandes investimentos em material, pessoal e tecnologia”, ressalta Rama, que é chefe do Serviço de Logística e Segurança do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

A programação do evento também contou com a participação de especialistas do Hospital Mãe de Deus, da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação - Regional RS (Assespro/RS) e da Delta Cable.

O Comitê de Segurança Física e Patrimonial do SINDIHOSPA reúne-se mensalmente e discute alternativas para a segurança nas instituições do setor, como forma de colaborar na elaboração de soluções conjuntas para esse problema que afeta toda a sociedade.