Caracterizada pela pele seca, presença de coceira, lesões avermelhadas e descamativas chamadas de eczema, a dermatite atópica exige uma série de cuidados, já que é uma doença crônica, sem cura definitiva, mas plenamente passível de controle.
- É preciso ter uma relação boa com o paciente para orientá-los a manter o tratamento permanentemente para prevenir a recidiva das crises. Entre estas medidas, as mais importantes são a boa hidratação da pele e afastar-se dos fatores que desencadeiam a alergia. Convém lembrar que a pele é um sistema imunológico e o stress emocional também pode ser um gatilho para o aparecimento das lesões - alerta a dermatologista e secretária geral da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS, Ana Paula Manzoni.
A dermatite atópica é uma doença relacionada a predisposição genética. Assim, filhos de pais alérgicos têm mais risco. O mesmo gene que provoca rinite ou asma, também pode provocar dermatite atópica. Pode-se ter uma, duas ou as três características.
- Os principais fatores desencadeantes desta alergia são a água muito quente, sabões que levam à limpeza excessiva da pele, tecidos sintéticos, contato com substâncias alergênicas ou infecções - completa.
Os locais nos quais mais comumente se manifesta são dobras dos braços e a parte de trás dos joelhos.