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Obesidade feminina pode ser resultado de relações mal resolvidas
 
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20/07/2017

Obesidade feminina pode ser resultado de relações mal resolvidas

Artigo enfoca pesquisa sobre relação mãe-filha acompanhando a trajetória de pacientes de um programa de cirurgia bariátrica

A obesidade não é defeito moral, ao contrário do que muita gente pensa, pois todo o excesso de gordura revela algo oculto, muitas vezes aos próprios obesos. Quem já não ouviu, em relação a si mesmo ou ao outro, comentários sobre a fraqueza moral ou a “falta de vergonha” a respeito de alguém que, por alguma razão, está gordo? No entanto, comer exageradamente, tal como fumar ou beber em excesso, é uma compulsão que deve ser tratada.

Em artigo na Revista de Medicina, Teodoro, Koga e Nakasu enfocam uma pesquisa sobre a relação mãe-filha e os vínculos arraigados em sua ligação com a obesidade. Trata-se de verdadeiros padrões que parecem acompanhar a trajetória de 12 pacientes obesas avaliadas no Programa de Cirurgia Bariátrica de um hospital escola no Sul de Minas Gerais. Ao investigar tais padrões, as autoras apontam para a ocorrência de ganho de peso após a gravidez, como fuga e/ou consequência de abuso sexual, de problemas gerados pela superproteção e dominação maternas e pelos abandonos materno e paterno. Tudo isso gera insegurança, baixa autoestima e depressão.

A obesidade não é defeito moral, ao contrário do que muita gente pensa, pois todo o excesso de gordura revela algo oculto, muitas vezes aos próprios obesos. Quem já não ouviu, em relação a si mesmo ou ao outro, comentários sobre a fraqueza moral ou a “falta de vergonha” a respeito de alguém que, por alguma razão, está gordo? No entanto, comer exageradamente, tal como fumar ou beber em excesso, é uma compulsão que deve ser tratada.

Em artigo na Revista de Medicina, Teodoro, Koga e Nakasu enfocam uma pesquisa sobre a relação mãe-filha e os vínculos arraigados em sua ligação com a obesidade. Trata-se de verdadeiros padrões que parecem acompanhar a trajetória de 12 pacientes obesas avaliadas no Programa de Cirurgia Bariátrica de um hospital escola no Sul de Minas Gerais. Ao investigar tais padrões, as autoras apontam para a ocorrência de ganho de peso após a gravidez, como fuga e/ou consequência de abuso sexual, de problemas gerados pela superproteção e dominação maternas e pelos abandonos materno e paterno. Tudo isso gera insegurança, baixa autoestima e depressão.

TEODORO, Paula Pereira; KOGA, Tatiane Mitsue; NAKASU, Maria Vilela Pinto. Investigação dos padrões relacionais do vínculo mãe-filha envolvidos na obesidade feminina. Revista de Medicina, São Paulo, v. 96, n. 2, p. 63-72, jun. 2017. ISSN: 1679-9836. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/116035>. Acesso em: 27 jun. 2017.


Autor: Redação
Fonte: Jornal da USP

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