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Epilepsia afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo
 
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21/11/2017

Epilepsia afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo

Convulsões recorrentes geram a doença, sendo que 70% dos casos de convulsão não têm as causas identificadas

A convulsão é caracterizada por uma anomalia nas descargas elétricas cerebrais. Essas descargas fazem com quem os músculos se contraiam e relaxem rapidamente, causando espasmos musculares. Geralmente as convulsões têm duração de um a dois minutos, mas podem durar até cinco ou mais, podendo levar o paciente a entrar em estado de mal epiléptico.

Segundo o Prof. Dr. Jorge Luiz Winckler, do Hospital Universitário de Canoas, administrado pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), durante a convulsão ocorrem descargas elétricas anormais, podendo causar anoxia e lesões definitivas no cérebro deixando sequelas. Nem sempre as pessoas que sofrem uma convulsão, tem uma segunda crise, porém, em muitos casos, o surgimento de uma segunda crise, leva ao diagnóstico de epilepsia.

De acordo com Winckler, em caso de convulsão, é preciso tomar as seguintes medidas: durante a crise, o paciente deve ser colocado na posição de decúbito lateral, para evitar aspiração da hipersalivação que ocorre durante a crise. A maioria dos pacientes, durante a convulsão, não consegue respirar, e por isto ficam cianóticos, pela falta de oxigenação na corrente sanguínea.

"Nestes casos, é muito comum que as pessoas que estão próximas tentem segurar a língua do paciente, para que o mesmo “não engula a língua”. Este é um conceito popular errado, pois ninguém consegue engolir a própria língua, e a cianose ocorre, pelo fato do paciente não respirar direito durante a crise. Assim, a melhor conduta é virar o paciente de lado, para não aspirar conteúdos da boca, e esperar a crise passar".

Em casos de epilepsia de difícil controle, “lançamos mão do uso de mais de um medicamento, a chamada politerapia. Existem ainda, outros tratamentos oferecidos para tratamento de epilepsias refratárias, como a dieta cetogênica, e a estimulação do nervo vago, além da cirurgia de epilepsia, que é recomendada para alguns casos específicos”, afirma o médico.

Segundo o especialista, existem alguns pacientes que são refratários aos medicamentos habituais e aos processos cirúrgicos. Nestes casos, existe a possibilidade do uso de canabidiol - ou CBD -, uma das 113 substâncias ativas na Cannabis. No Brasil, a substância foi liberada para hospitais, empresas de planos de saúde e indivíduos, em 2015, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

No entanto, ainda há muita discussão sobre o assunto no Brasil. Winckler comentou o assunto. “Nós estamos montando um estudo clínico no HU, com o apoio de uma indústria produtora de CDB purificado, sediada em San Diego, USA, que facilita a importação do produto com autorização da ANVISA. Casos refratários de epilepsia, têm se beneficiado muito com o uso de CBD”.

Causas de epilepsia

Na maioria dos casos de epilepsia não se descobre um causa específica para a doença. Outras causas frequentes que podem causar convulsão, e que são diagnosticadas, são:

Tumor cerebral
Ferimento grave na cabeça
Anormalidades congênitas
Distúrbios genéticos
Lesões pré-natais ou perinatais
AVC
Doenças degenerativas do cérebro
Distúrbios metabólicos
Infecções dos sistema nervoso
Processos inflamatórios
Intoxicação exógena 


Autor: Redação
Fonte: Camejo

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