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20/11/2008

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Mercado de genéricos no Brasil deve crescer 27,5% ao ano até 2011

A comercialização de medicamentos genéricos no Brasil deverá ter um aumento significativo nos próximos cinco anos. O vencimento de algumas patentes importantes, que hoje são responsáveis por uma receita anual de mais de US$ 25 bilhões, é um dos fatores que promete dar um grande impulso ao crescimento desse segmento.

De acordo com estudos da Frost & Sullivan, a taxa de crescimento composta anual (CAGR) do mercado de medicamentos genéricos no Brasil será de 27,5% até 2011. Nesse ano, os genéricos deverão atingir mais de 25% de participação no mercado de remédios no país. Desde 1999, quando começaram a ser vendidos no Brasil, até hoje, esse segmento conquistou 17% do market share.

Os medicamentos genéricos podem custar quase a metade do preço dos seus concorrentes de marca. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos – Pró-Genéricos apontam um crescimento de 15% no total de unidades comercializadas no primeiro semestre deste ano – o que, em receita, representa 45% de aumento.

“Essas projeções indicam boas oportunidades para a indústria farmacêutica nacional, que tem participação predominante na produção de medicamentos genéricos”, explica a analista da indústria de Healthcare da Frost & Sullivan, Daniela Putti. “Por outro lado, os vendedores das grandes marcas sofrerão com o vencimento das patentes dos seus remédios mais vendidos, o que trará redução das taxas de crescimento apresentadas anteriormente por essas empresas, em um mercado que é focado em preços”.

Essa situação beneficia tanto os consumidores como o governo brasileiro. “Entre 2001 e 2007, o sistema de saúde brasileiro economizou aproximadamente US$ 5 bilhões, em função da utilização de medicamentos genéricos. Com o aumento da participação desse segmento, a economia será ainda maior tanto para os cofres públicos quanto para os consumidores finais”, afirma Daniela.

Para manter ou ampliar sua participação no mercado, as grandes indústrias farmacêuticas terão que se adaptar às mudanças e aproveitar as oportunidades trazidas pelas novas tendências. “Além do investimento em P&D para aumentar seus portfólios de produtos e o desenvolvimento de novos medicamentos ‘blockbusters’, esses fabricantes agora precisam investir também no segmento que está crescendo, que é justamente o de genéricos”, conclui a analista.

Revisão e edição: Renata Appel

Autor: Pimenta
Fonte: Consumidor RS

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