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Carnaval exige cuidado redobrado com ISTs
 
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21/02/2019

Carnaval exige cuidado redobrado com ISTs

Além do sexo com preservativo, Weinmann alerta para o cuidado na hora de beijar, já que algumas ISTs podem ser transmitidas também pela boca

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. Além disso, nos últimos anos, os casos de sífilis, HIV, clamídia, HPV, entre outros, têm aumentado no Brasil. A Capital gaúcha, por exemplo, apresenta índices alarmantes de sífilis, com 120 casos a cada 100 mil habitantes, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre. A Dra. Marcelle Duarte Alves, assessora médica em infectologia do Weinmann, alerta para o cuidado redobrado durante o Carnaval.
 
Em meio à folia dos blocos, muita música, diversão e consumo de bebidas alcoólicas, há quem acabe se descuidando da proteção durante a relação sexual, o que favorece o contágio com agentes infecciosos. Além do risco das ISTs, é importante lembrar que o beijo também pode ser uma porta de entrada para agentes de doenças infeciosas, como herpes, sífilis e mononucleose.
 
É possível contrair uma infecção sexualmente transmissível (IST) pelo beijo? Quais?
Sim. Sífilis e herpes simples do tipo 1.
 
Sífilis
A sífilis pode ser transmitida pelo beijo se a outra pessoa estiver infectada e com uma lesão ativa na boca. A forma mais comum de contágio, no entanto, é a sexual. Nesse caso, não é necessário que ocorra penetração ou ejaculação, o contato entre mucosas durante preliminares ou durante o sexo oral possibilitam a transmissão. A doença é causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum e pode se manifestar em diferentes partes do corpo, de uma a duas semanas após o contágio.
 
Herpes
Mesmo que o parceiro do beijo não tenha feridas ou indício de herpes, ele pode ter o vírus causador da doença e transmiti-lo. Depois do contágio, o vírus permanece no indivíduo por longos períodos, e pode se manifestar anos mais tarde, de maneira recorrente, geralmente durante fases em que estiver com a imunidade baixa. O herpes pode aparecer como pequenas bolhas na boca, no nariz ou até mesmo em outras partes do corpo.
 
Há risco de transmissão com a prática de sexo oral?
Sim. A sífilis pode ser transmitida via sexo oral, além do herpes simples e do HPV.
 
Herpes só passa quando um dos parceiros está com feridas?
Não. O vírus herpes simples pode ser transmitido mesmo na fase entre as crises, quando não há feridas. Por essa razão, o cuidado tem de ser contínuo, ainda que o paciente-fonte não tenha lesões aparentes naquele momento.
 
É possível pegar aids ou outras ISTs ao sentar em sanitários públicos, dividindo o mesmo copo ou abraçando?
Embora esse seja um dos maiores mitos da história das infecções sexualmente transmissíveis, não se transmite sífilis, gonorreia, clamídia ou ainda herpes simples pelo contato social corriqueiro. Entretanto, a sífilis, o herpes genital e o HPV podem ser adquiridos pelo contato sexual ainda que não seja completo. “Brincadeiras sexuais” que não envolvam o coito propriamente dito, mas que permita o contato entre mucosas, ou mesmo a utilização de objetos e das mãos, podem carregar os agentes infecciosos de uma pessoa para outra, mesmo que de forma menos eficiente.
 
Sexo anal amplia o risco de contrair ISTs?
Sim, pode aumentar. Como nessas situações, habitualmente, a lubrificação é muito menor, o risco de transmissão aumenta. A utilização de lubrificantes artificiais não necessariamente reduz esse risco, devido ao tipo de mucosa que reveste o canal anal, mais suscetível à invasão por esses agentes infecciosos. O uso de preservativo é a única forma de garantir a proteção.
 
O uso de preservativo diminui em 100% o risco de contaminação dessas doenças?
Não, mas reduz substancialmente. A data de validade e as instruções de uso devem ser atentamente seguidas, para evitar que o preservativo se rompa ou que haja vazamentos. Seu uso deve ser fortemente estimulado, pois é um dos métodos mais efetivos para a prevenção da transmissão de todas as ISTs, inclusive do HIV.
 
Quais são os outros riscos que o beijo na boca pode oferecer?
Embora não seja classicamente considerada uma IST, é importante mencionar que a mononucleose, também conhecida como “doença do beijo”, é uma doença viral que tem uma característica curiosa: depois que a pessoa adquire essa infecção, nunca mais se livra completamente do vírus. Ele fica “morando” no indivíduo e pode ser eliminado na saliva. E caso você entre em contato com uma pessoa que o esteja eliminando, ainda que não tenha sintomas naquele momento, poderá adquirir a infecção, se ainda não a teve. Até mesmo uma criança pequena pode pegar a doença se entrar em contato com uma gotícula da saliva do adulto ou outra criança que esteja em fase de transmissão do vírus.
 
Quais são seus principais sintomas?
Os sintomas clássicos são febre, dor de garganta e aumento de linfonodos – popularmente conhecidos como gânglios ou ínguas – na região do pescoço. Podem aparecer também manchas vermelhas pelo corpo, além de aumento do fígado e do baço. Esses sintomas podem durar de duas a três semanas. É uma doença prolongada.
 
Como é o tratamento?
Os beijoqueiros devem ser cautelosos. Caso possuam feridas ou qualquer tipo de sangramento na boca é melhor não beijar ninguém ou, pelo menos, evitar beijar muitas pessoas durante o carnaval, até porque não existe um remédio específico para mononucleose. Portanto, são tratados apenas os sintomas. É indicado o repouso, porque o indivíduo sente fadiga e indisposição. O repouso é fundamental nos casos em que ocorre grande aumento do baço porque, em situações extremas, como, por exemplo, de uma batida, ele pode se romper. São casos raros, mas quando acontecem são muito graves, o que justifica a precaução.
 
Sobre o Weinmann

Líder do setor no Rio Grande do Sul, o Weinmann é uma empresa do Grupo Fleury. Construiu a sua trajetória a partir dos pilares de pioneirismo, precisão nos resultados e inovação em procedimentos. Sempre em busca de avanços que ofereçam conforto e tranquilidade aos clientes, disponibiliza uma plataforma online exclusiva para exames de Genômica: o Fleury Genômica (wwww.fleurygenomica.com.br). Com seus quase 90 anos no mercado, o Weinmann é sinônimo de tradição, qualidade e confiança em exames laboratoriais. Site: www.weinmann.com.br 


Autor: Dionei Valler
Fonte: Prática
Autor da Foto: Divulgação

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