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Reprodução Humana Assistida na prática
 
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20/11/2009

Reprodução Humana Assistida na prática

Curso Teórico-Prático de Reprodução Assistida de Longa Duração está com inscrições abertas

As razões sociais são muitas e variadas: a busca pela estabilidade profissional, a espera por um relacionamento estável, o desejo de atingir segurança financeira antes de ter um filho... Todos estes fatores provocaram o adiamento da maternidade em todo o mundo. Com isso, os casais se deparam, hoje, muito mais freqüentemente com problemas de fertilidade. É esta demanda social crescente que vem consolidando a Medicina Reprodutiva como um dos campos mais relevantes da atuação médica nos últimos anos. Os estudos revelam que, após um ano de tentativas, entre 10% e 20% dos casais não conseguem engravidar. Esta taxa chega a 33% aos 40 anos, aumentado ainda mais após esta idade. E nem sempre a dificuldade é do sexo feminino. Em 40% dos casos, o problema de fertilidade é do homem. Em outros 40%, da mulher. Para 10%, há empecilhos de ambas as partes e nos 10% restantes as causas não são identificadas. “Diante deste cenário é preciso formar e habilitar médicos na área de Medicina Reprodutiva, oferecendo embasamento teórico, prático e metodologia científica relevante para o desempenho amplo e profissional neste campo”, afirma o Prof° Dr. Joji Ueno, diretor da Clínica Gera e coordenador do Curso Teórico-Prático de Reprodução Assistida de Longa Duração, promovido, pelo Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva São Paulo.

Mesmo sem grandes descobertas ou saltos tecnológicos nos últimos anos – antes da vitrificação de óvulos, a última novidade havia sido a ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozóides), em 1992 -, a medicina reprodutiva vem atraindo cada vez mais casais no Brasil. Já existem pelo menos 120 clínicas especializadas no país, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que monitora as inspeções feitas nos laboratórios. O crescimento do mercado aponta para a realização, este ano, de 20 mil ciclos de fertilização, como são chamadas as tentativas de gravidez, contra 12 mil em 2004. Neste contexto é importante destacar que o Brasil é um dos centros de excelência em reprodução humana assistida do mundo. Atualmente, as crianças nascidas por fertilização assistida são milhares no mundo inteiro. As estatísticas apontam algo em torno de 3,5 milhões de crianças saudáveis nascidas. Os resultados obtidos, aqui, são idênticos aos dos melhores centros do mundo. Tanto é que o Brasil já se tornou o mais importante centro de fertilização da América Latina. Por questões de custos mais acessíveis, muitos casais vêm do exterior fazer o tratamento de infertilidade aqui. Cerca de 15 mil bebês gerados por fertilização já nasceram no Brasil.

Reprodução humana na prática

Neste ano, o Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva São Paulo formará a sua terceira turma de aperfeiçoamento em Reprodução Humana Assistida. Ao todo, mais de 35 ginecologistas de todo o Brasil já concluíram o Curso, que tem aulas teóricas e práticas nos finais de semana, uma vez por mês, na capital de São Paulo.

Segundo o Prof. Joji Ueno, o perfil do médico que faz o curso é o ginecologista já experiente, que em função da prática é o primeiro a ter contato com os casos de infertilidade conjugal. “Chega um momento em que este profissional se sente desafiado: como resolver o caso em sua própria localidade? Adquirindo conhecimentos que agreguem valor à prática médica. Um conhecimento mais profundo sobre as causas e os tratamentos da infertilidade complementa o atendimento ginecológico usual”, defende o Prof. Ueno, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva São Paulo.

Esta foi a aposta do ginecologista Drauzio Oppenheimer, vinte anos de profissão, que mora e trabalha em Santa Rita de Sapucaí, sul de Minas Gerais. O médico é um dos alunos que concluiu o Curso, em 2008. “Observando o grande avanço da ciência, nos últimos anos, e o da medicina, especialmente, percebemos que a reprodução humana é uma das áreas que mais alavancou e agregou condições de diagnóstico e tratamento à prática médica. Por isto, o médico tem de estar habilitado e preparado para proporcionar aos seus pacientes o melhor tratamento possível. Vivo e trabalho numa cidade cerca de 40 mil habitantes. A minha região é carente de um serviço especializado em reprodução assistida. Devemos assegurar pelo menos o diagnóstico correto ao paciente que reside no interior, para que, se necessário, ele complemente o seu tratamento num centro de referência, numa capital”, conta o médico.

Curso abrange aspectos éticos da reprodução humana

“Dedicamos um dos módulos do nosso curso a debater os aspectos éticos da medicina reprodutiva. A ‘cultura da proveta’, resultado do imediatismo brasileiro, influenciada pelo ‘marketing da fertilização’ distorceu, durante muito tempo, os processos de investigação e tratamento da infertilidade. Buscamos formar profissionais aptos a aplicar os mais variados procedimentos terapêuticos, desde os mais próximos do ciclo natural da reprodução, como a indução da ovulação e a inseminação intra-uterina, até os mais complexos, como a micromanipulação (técnica ICSI)”, diz o Prof° Dr. Joji Ueno. O médico destaca que outros temas polêmicos relativos ao universo reprodutivo também estarão em pauta no módulo que aborda a ética médica, como a divulgação de taxas de sucesso de gravidez, o emprego do diagnóstico genético pré-implantacional e o “aluguel da barriga”.

Inscrições abertas

O Curso Teórico-Prático de Reprodução Assistida de Longa Duração tem duração de 360 horas, estrategicamente distribuídas em 10 módulos de 3 dias cada. As aulas acontecem uma vez por mês. “Em todos os módulos, contamos com a presença dos melhores professores de São Paulo, especialmente convidados para trazerem suas experiências práticas nesta área. A parte teórica do curso é realizada no Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva São Paulo e, a parte prática, nas instalações cedidas pela Clínica GERA.

Programa:

* Fator tubário/peritoneal/uterino;
* Fator endócrino e reprodução assistida;
* Laboratório de Reprodução Assistida e Andrologia;
* Falha de implantação e abortamento de repetição;
* Resolução de casos complexos e aspectos éticos;
* Baixa e Alta complexidade em reprodução assistida;
* Condução racional dos casos de infertilidade;
* Restauração e preservação da fertilidade;
* Limites da fertilidade;
* Desafios e perspectivas.

· Mais informações sobre processo seletivo do Curso:

Tel: 11-32895209

E-mail: instituto@medicinareprodutiva.org

CONTATO:

www.clinicagera.com.br

http://medicinareprodutiva.wordpress.com

http://twitter.com/jojiueno


Autor: Imprensa
Fonte: MW Consultoria de Comunicação - Saúde

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