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Casos de dengue: a importância da vacinação para controle da doença
 
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29/02/2024

Casos de dengue: a importância da vacinação para controle da doença

Há duas vacinas aprovadas pela Anvisa, entre elas a Qdenga, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, com eficácia de 84,1%

A vacinação é um dos maiores avanços da ciência em prol da erradicação e controle de doenças, entre elas a dengue, em meio às coletividades. Adotar o calendário vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde, em todas as fases da vida, é a estratégia mais eficaz para evitar doenças imunopreveníveis.

A dengue não é uma doença nova no Brasil. A primeira epidemia documentada laboratorialmente ocorreu em Boa Vista nos anos de 1981 e 1982. Desde então, ela se apresenta como uma doença endêmica, ocorrendo de forma contínua, com períodos de epidemia.

Segundo a professora do curso Técnico em Enfermagem da Escola Profissional Fundatec, Silvia Ferrazzo, existem duas vacinas com registros aprovados pela Anvisa no Brasil, ambas compostas de vírus inativado. "A Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi, é recomendada somente para pessoas que já foram infectadas pelo vírus, entre 6 e 45 anos de idade. Não é uma vacina ofertada pelo SUS, na atualidade. A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde é a Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda, ofertada em duas doses, com intervalo de 90 dias, podendo ser aplicada na população de 4 a 60 anos de idade", esclarece.

Silvia explica que a eficácia da Qdenga é de 84,1% contra hospitalizações por dengue com estimativas semelhantes de proteção entre os soropositivos e soronegativos, ou seja, pessoas que já tiveram ou não a doença antes do esquema vacinal completo. "A estratégia inicial de imunização no Brasil está voltada, primeiramente, para a faixa etária entre 10 e 14 anos. A escolha do público-alvo inicial se baseou, entre outras variáveis, no maior número de hospitalizações ocorridos nos últimos 5 anos pela doença. Em decorrência do quantitativo de doses de vacinas ainda insuficiente, a recomendação é que os municípios iniciem a aplicação de doses na população de 10 e 11 anos e ampliem conforme oferta do imunizante", destaca.

A vacina é contraindicada para gestantes, mulheres que estejam amamentando, pessoas em terapias com drogas imunossupressoras, pessoas que vivem com HIV e apresentam função imunológica comprometida, além de alergia grave a algum componente da fórmula. Contudo, ainda que existam políticas públicas voltadas para imunização da população, o controle da Dengue depende de ações preventivas individuais e coletivas no âmbito da vigilância com o meio-ambiente para evitar a proliferação do mosquito responsável pela transmissão do vírus.

Além da vacina disponibilizada gratuitamente pelo Ministério da Saúde, a rede privada também oferece o imunizante para aqueles que desejam se vacinar e não estão incluídos na oferta de doses pelo SUS. Ainda não há uma data específica para recebimento de vacinas e abertura da imunização no Rio Grande do Sul, pois vai depender da disponibilidade do fabricante.  


Autor: Joice Cougo - Usina de Notícias
Fonte: Assessoria de Imprensa
Autor da Foto: Freepik

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