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Como é a vida sexual dos quarentões?
 
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30/11/2009

Como é a vida sexual dos quarentões?

A passagem dos anos traz consigo as suas transformações no organismo – mente e corpo – de uma pessoa

Resposta: A sexualidade está presente desde o nascimento, passando pela infância, adolescência, fase adulta, velhice, até o último dia de vida de uma pessoa. A sexualidade vai ganhando contornos ao longo da trajetória de vida de uma pessoa na sua relação com o contexto social e nos contatos afetivo-sexuais. O desenvolvimento do comportamento sexual de uma pessoa – a forma de vivência e a forma de lidar com a sexualidade –, é significativamente influenciado pela cultura, educação e religião. A sexualidade é parte integrante do modo de ser de uma pessoa, que se atualiza a cada instante, na dinâmica das relações sociais.

"Os limites para o viver é quase sempre colocado por nós próprios. Se uma pessoa acredita que está ficando velha, ao mesmo tempo que tem uma concepção negativa da velhice, logo aos 40 ela já entra neste processo".  O conjunto de valores, normas e interditos de uma dada sociedade constitui-se referência para a constituição da pessoa. Dentre as referências está a idéia do que é ser homem, do que é ser mulher, além daquilo que se é esperado de ambos. Essas referências estimulam e reprimem determinados comportamentos e atitudes.

Dentre estas referências está a falsa idéia de que na medida em que a pessoa envelhece a vida sexual vai se acabando. A crença nessa ideia, sem a devida reflexão, gera transtornos na vida de milhares de pessoas que acabam se conformando que o sexo acabou.

Os 40 anos de idade pode ter inúmeros significados, contudo o mais presente é de que a pessoa está na metade da sua vida, considerando que a expectativa de vida do brasileiro gire em torno de 71 anos, conforme pesquisa feita pelo IBGE entre 1980 e 2004.

A passagem dos anos traz consigo as suas transformações no organismo – mente e corpo – de uma pessoa. Estas transformações podem ser enriquecedoras quando se está aberto para aceitá-las e vivenciá-las. Os limites para o viver é quase sempre colocado por nós próprios. Se uma pessoa acredita que está ficando velha, ao mesmo tempo que tem uma concepção negativa da velhice, logo aos 40 ela já entra neste processo.

A concepção negativa das transformações do corpo pode levar pessoas a quererem se equiparar com pessoas mais jovens, submeter-se a cirurgias plásticas, esportes, companhias jovens, em uma tentativa de prolongar a idéia de juventude, negando o aqui-agora de sua vida. Claro, que não coloco em questão a importância do cuidado com o corpo, a adoção de hábitos saudáveis, que são bem-vindos, mas o que torna um empecilho é o pensamento obsessivo da eterna juventude.

É uma marca do nosso tempo a valorização daquilo que é aparente em detrimento da essência deste aparente. É intensa a difusão de modelos de corpos perfeitos, de homens e mulheres. Muitas pessoas acabam se tornando escravas da estética ou de regras que nem sempre favorecem a sua felicidade. Pelo contrário, abrem espaço para sentirem-se culpadas, rejeitadas, frustradas... Não é à toa que a anorexia arrebata vidas de jovens adolescentes, não é à toa que a velhice seja tão abominada.

A arte do viver envolve aceitar a si, aceitar o outro, na sua singularidade, na sua diferença. Negar as transformações da idade somente trará mais sofrimento e angústia. Independente da idade, relacionar-se afetiva e sexualmente torna-se uma experiência positiva e enriquecedora quando existe a autoaceitação.


Autor: Narcelo Toniette
Fonte: Vya Estelar

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