Os avanços da medicina estão trazendo novas perspectivas em tratamentos e qualidade de vida após operações, além de mostrar como as principais especialidades serão, cada vez mais, aliadas à tecnologia. Na urologia, as inovações como a cirurgia robótica vem ganhando protagonismo e cresce em adesão a exemplo dos Estados Unidos, consolidando-se como opção segura, eficaz e que traz mais saúde aos pacientes após procedimento. O método introduzido no Brasil em 2008 trouxe um panorama diferenciado para o campo ao reduzir tempo de internação, tempo de sonda, dores pós-operatórias, sangramento transoperatório e impacto invasivo.

A técnica é a forma mais moderna e tecnológica para a realização de cirurgias minimamente invasivas, proporcionando visão de alta definição e movimentos precisos com as pinças acopladas aos braços robóticos. O equipamento utilizado na operação permite a preservação dos vasos sanguíneos, estruturas e nervos essenciais para as funções do organismo, além de favorecer os movimentos da mão humana para a reconstrução da anatomia em espaços limitados, como a pelve masculina. Apesar do auxílio no processo, o robô não tem autonomia de movimentos, ou seja, segue completamente as ordens do cirurgião, sendo fundamental um treinamento adequado para o profissional que vai operar a máquina.

"A cirurgia robótica já uma realidade no mundo todo. Nos EUA cerca de 95% das cirurgias para câncer de próstata são realizadas por via robótica. No Brasil, a técnica vem ganhando destaque devido aos benefícios aos pacientes no pós-operatório, como tempo de internação reduzido, o que possibilita o retorno mais rápido às suas funções e atividades", detalha Daniel Melecchi, novo chefe de urologia do Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas.

Entre os exemplos do avanço que a cirurgia robótica permite, destaca-se o tratamento para câncer de próstata, em que o procedimento garante uma melhor ressecção do tumor, uma manutenção e recuperação mais rápida da potência sexual, além de redução nos episódios de incontinência urinária, quando comparada às cirurgias tradicionais. Melecchi aponta que a cirurgia para o câncer de próstata é a mais procurada para aplicar a técnica. Entretanto, cirurgias para retiradas de tumores renais, de bexiga e cirurgias para próstatas aumentadas também são buscadas como alternativa.

A recente chegada de Daniel Melecchi como novo chefe e coordenador do Programa de Cirurgia Robótica em urologia do Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas marca o início dos atendimentos com a especialidade da cirurgia robótica oncológica. Com este viés inovador, o Grupo São Pietro avança no objetivo de seguir oferecendo tratamento de ponta aos seus pacientes.

"É uma ferramenta que revolucionou diversas áreas da medicina e hoje é uma realidade. O Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas, como referência na urologia, destaca-se pela rede capilarizada em outras cidades, o que nos dá a chance de proporcionar esta tecnologia para várias partes do Rio Grande do Sul e difundir uma incorporação tecnológica segura e consagrada mundialmente. É um exemplo de como a medicina atual está conectada com os progressos científicos e demonstra a preocupação do Grupo São Pietro de oferecer os o que há de mais moderno no tratamento das doenças urológicas", finaliza.