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Mais tarefas, menos eficiência
 
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01/02/2010

Mais tarefas, menos eficiência

Fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, especialmente tarefas complexas, pode complicar a produtividade dessas ações

Fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, especialmente tarefas complexas, pode complicar a produtividade dessas ações. Apesar de não ser algo surpreendente para quem já se pegou respondendo emails e falando ao telefone ao mesmo tempo, a extenção do problema é bem mais complexo que isso. Pesquisadores que estudaram como a cognição das pessoas que realizam mais de uma tarefa ao mesmo tempo se comporta descobriram que o cérebro comete erros catastróficos ao se deparar com tarefas múltiplas pesadas. Um dos exemplos mais perigosos é o de controladores de voo em aeroportos, que acumulam informações de altíssima complexidade paralelamente.

As tarefas múltiplas (ou multitarefas) ocorrem quando alguém tenta conciliar duas ações simultaneamente, pulando de uma para outra ou executando-as sucessivamente sem tempo de descanço. Para compreender a extenção da perda de tempo – ou de efetividade – que a multitarefa acarreta, os pesquisadores observaram pessoas convidadas para um jogo de laboratório. Eles também acompanharam esses participantes em tarefas que podiam ser desconhecidas – necessitavam muita interpretação – ou onde a pessoa já estava familiarizada com as ações.

Foi observado que, mesmo se houvesse algum intervalo entre as tarefas, havia o que é chamado “custo de mudança” (o tempo necessário para que o cérebro se adaptesse a uma nova sequência de processamento de informações). Esse custo parece ser composto por duas variáveis. O primeiro é o tempo para ajuste do controle mental de detalhes, que é como o cérebro prevê algumas ações que serão feitas na sequência de outras (como conferir o papel da impressora antes de enviar algo para impressão).

Outra diz respeito à competição das informações para definir quais detalhes são condizentes com a ação em um momento específico, ou seja, se você enviou um email não é preciso conferir se há papel na impressora, pois são duas ações diferentes, com detalhes diferentes.

Nesse ponto, surpreendentemente, as ações menos familiares acabam prevalecendo sobre outras, dizem os pesquisadores. Um teste com pessoas bilíngues demonstrou que, ao se depararem com um desafio de tarefas múltiplas e paralelas, a língua nativa perdia espaço para a segunda língua. O cérebro dessas pessoas priorizava a segunda ação, o que ainda não está claro para os pesquisadores.

Entender o custo pouco conhecido da “multitarefa” pode ajudar as pessoas a escolherem estratégias que melhorem sua eficiência. Um bom exemplo é perder um ou dois segundos entre duas ações que podem fazer uma grande diferença em atividades que precisem de grande habilidade ou atenção. Outros dois pontos importantes dizem respeito a definir objetivos no que se faz e ter foco nos detalhes das atividades exercidas. Esses são algumas formas para fazer com que o cérebro se acostume com uma nova atividade e é importante para profissionais que precisem melhorar sua produtividade ou que exerçam funções que envolvam segurança.


Autor: Imprensa
Fonte: O que eu tenho? com informações da American Psychologi Association

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