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Eduardo de Oliveira – Presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH)
 
Entrevistas
 
     
   

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02/02/2009

Eduardo de Oliveira – Presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH)

Ajustes na Tabela do SUS são insuficientes

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão , anunciou novos reajustes na Tabela do SUS e muitos hospitais já se sentem contemplados com a ação. Porém, em entrevista ao portal, o presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Eduardo de Oliveira, declara que os reajustes foram de apenas 5,3%, sendo um valor considerado insuficiente.

Quais foram os ajustes anunciados pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão , na tabela do SUS?

Os ajustes anunciados pelo Ministério e noticiados pela imprensa foram no valor de 2,7 bilhões para o ano de 2009. Todos sabem que os hospitais necessitam dessa revisão de valores na tabela. Mas apenas 1,457 bilhão foi aplicado para tratamento ambulatorial e internação, ou seja, aproximadamente 50%. O restante do dinheiro foi mais uma vez aplicado em outros programas. Portanto, o aumento real foi de 5,38%, que é totalmente insuficiente.

Qual será a principal mudança para os hospitais após o anuncio dos reajustes?

Não há nenhuma mudança, apenas um pequeno reajuste médio, prolongando a agonia de muitos hospitais.

Será necessário que os hospitais busquem por algum tipo de adequação? Qual(s)?

Como as alterações foram feitas em apenas alguns procedimentos da tabela, as adequações se darão no sentido de priorizar procedimentos menos defasados. 

Quais benefícios o ajuste de procedimentos da tabela do SUS trás para o setor hospitalar?

Se houvesse um ajuste real na tabela de procedimentos de modo a não haver prejuízos na prestação de serviços, os benefícios seriam inúmeros. Inicialmente a população seria melhor atendida e haveria um interesse de acabar com filas de espera e consequentemente a mortalidade. Acredito que muitos usuários deixariam de pagar convênios em troca de serem atendidos no SUS. 

De que forma os hospitais receberam a notícia dos ajustes na tabela do SUS? Esperava-se está ação em 2009?

A FBH realizou estudo dos valores já reajustados para 2009. Comparando com o valor original desde 1994 e com as variações de custos da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), teríamos a seguinte defasagem:
 
* Gastrectomia 144%
* Apendicectomia 90%
* Prostatectomia 134%
* Parto Normal 5%

Autor: Portal da FBH
Fonte: Fehospar

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