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Alcoolismo e exposição ao sol podem provocar rosácea ocular, alertam especialistas
 
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22/03/2010

Alcoolismo e exposição ao sol podem provocar rosácea ocular, alertam especialistas

Doença vascular inflamatória que acomete principalmente a face, e pode alcançar os olhos

Pessoas de pele clara que se expõem excessivamente ao sol e dependentes alcoólicos são os grupos mais propensos a desenvolver rosácea - doença vascular inflamatória que acomete principalmente a face, e pode alcançar os olhos, provocando inflamações na pálpebra (blefarites), na episclera (episclerite), na íris (irite), na córnea (ceratite) e na conjuntiva (conjuntivite) -, segundo especialistas do Hospital Oftalmológico de Brasília.

O paciente com rosácea de pele apresenta lesões na face muito parecidas com acnes (espinhas), além de manchas avermelhadas que podem atingir os olhos. Quando alcança a região ocular, o paciente apresenta vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, ardor, embaçamento visual e coceira com secreção. "A origem da rosácea é desconhecida, mas sabe-se que a doença está relacionada a infecções bacterianas, alergias, distúrbios psicossomáticos, desordens gástricas, dietas e, principalmente, exposição excessiva ao sol e o alcoolismo", alerta o oftalmologista Mario Jampaulo.

Geralmente, segundo o especialista, a rosácea ocorre em pessoas que estão entre os 30 e 40 anos de idade, acometendo mais mulheres do que homens - nelas, a doença se manifesta da forma mais branda, e, nos homens, o quadro costuma ser mais grave. A doença surge em ciclos de surtos de vermelhidão no rosto, os quais duram pouco tempo e, paulatinamente, prolongam-se até ficarem permanentes. Já a rosácea ocular surge em 50% dos casos, sendo que, em 20% das ocorrências, a doença se manifesta exclusivamente nos olhos, acometendo principalmente a pálpebra, a conjuntiva e a córnea.

Diagnóstico e controle

O oftalmologista alerta que muitos pacientes, quando não orientados adequadamente, tratam apenas os sintomas da rosácea ocular. "O diagnóstico eficaz é muito importante. Há pacientes que buscam as farmácias e pedem um colírio para olho seco. Eles estão sanando a sensação, mas a doença ainda está presente", adverte.

De acordo com o especialista, há pelo menos dois exames complementares para ajudar na detecção da rosácea ocular: o teste de Schirmer e o Rosa Bengala. "O primeiro é um teste utilizado para definir se um olho produz quantidade suficiente de lágrima para mantê-lo lubrificado. Já o segundo consiste na aplicação de um corante no olho do paciente que permite avaliar o grau de sofrimento das células superficiais da córnea e da conjuntiva pela baixa proteção da lágrima. Se há pontos secos, eles irão absorver diferentemente o corante, delimitando a área afetada" explica.

A rosácea não tem cura, mas tem controle. Suas manifestações são tratadas com antibióticos administrados por tempo prolongado. "Os pacientes que apresentam o quadro de rosácea ocular devem tomar cuidados especiais com a exposição ao sol e com dietas, além de evitar bebidas alcoólicas, para não provocar surtos da doença", conclui Mario Jampaulo.

 


Autor: ATF Comunicação/ HOB
Fonte: Bibliomed

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