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Trabalhadores na área da saúde estão entre os mais propensos à violência no trabalho, alerta OPAS
 
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12/04/2010

Trabalhadores na área da saúde estão entre os mais propensos à violência no trabalho, alerta OPAS

Essas informações constam de trabalho apresentado pelo consultor do Programa de Recursos Humanos em Saúde da OPAS e OMS, Augusto Campos, no IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva da Abrasco

O setor de saúde situa-se entre aqueles que apresentam maior número de estudos sobre a violência no trabalho. Os dados mostram que em todo mundo o setor apresenta elevado potencial para a ocorrência de agressões a trabalhadores. Embora os profissionais da saúde estejam expostos a diversos riscos, em grande parte relacionados ao contato constante com o público, 69% dos casos de violência consistem em episódios envolvendo pacientes.

Essas informações constam de trabalho apresentado pelo consultor do Programa de Recursos Humanos em Saúde da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde)e OMS (Organização Mundial de Saúde), Augusto Campos, no IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva da Abrasco, em Recife.

Diversos fatores envolvidos:

Não existe consenso sobre a definição de violência no trabalho, no entanto, pode ser conceituada como qualquer ação, incidente ou comportamento baseado em uma conduta voluntária do agressor, em consequência da qual um profissional é agredido, ameaçado, ou sofre algum dano ou lesão durante a realização, ou como resultado direto, do seu trabalho.

Atualmente, diversas pesquisas vêm procurando conhecer o perfil da violência no trabalho. Contudo, as divergências de definição, a inexistência de fontes específicas de dados e a própria característica de invisibilidade do problema nas organizações vêm dificultando a complementaridade dos estudos.

A OMS defende que a violência seria resultado da interação complexa de diversos fatores –individuais, relacionais, culturais e ambientais. Apesar da atenção que vem recebendo, o tema da violência no trabalho em saúde ainda se apresenta como um importante desafio. Unidades de saúde situadas em locais de grande insegurança e vulnerabilidade, como comunidades pobres, regiões de conflito ou de criminalidade elevada, também tendem a apresentar importante risco de violência para os trabalhadores na área da saúde.

A combinação desses fatores aumenta a carga de trabalho e de estresse sobre os profissionais, tornando mais difícil a manutenção da força de trabalho e o recrutamento de pessoal para estas áreas, além de reduzir a eficiência do serviço. A violência no trabalho mantem-se, contudo, como um tema complexo e de difícil abordagem.

Limitações no conhecimento, especificidades do problema nos diversos níveis territoriais, assim como de sua percepção cultural representam um complicador adicional. Justifica-se, assim, a estratégia do estabelecimento de redes entre trabalhadores, usuários gestores, comunidades e academia, dedicadas à questão da violência em geral, e no trabalho em particular.


Autor: Imprensa
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde

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