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Embolização uterina é a esperança no tratamento de miomas
 
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06/05/2010

Embolização uterina é a esperança no tratamento de miomas

Alternativa é uma técnica não cirúrgica, rápida, através de procedimento minimamente invasivo, oferecido pelo Hospital Santa Cruz

Mulheres em idade reprodutiva, vítimas de mioma uterino, podem contar com uma alternativa efetiva de tratamento menos invasivo, que não requer a retirada do útero, órgão símbolo de fertilidade, maternidade e feminilidade. Trata-se da embolização uterina, procedimento minimamente invasivo, que dura, aproximadamente, uma hora, sendo uma técnica não cirúrgica, oferecida pelo Hospital Santa Cruz, sob coordenação do médico chefe do serviço de radiologia intervencionista, Dr. Alexander Ramajo Corvello.

A paciente que possui mioma no útero sofre de sintomas desconfortáveis, como por exemplo, intenso sangramento no período menstrual, fortes cólicas, urgência urinária, dores pélvicas, dor durante relação sexual, prisão de ventre e anemia. Através da embolização uterina é possível tratar estes sintomas, assim como garantir o bem estar da mulher. O Dr. Corvello explica que o procedimento consiste na obstrução do fluxo sanguíneo das artérias que nutrem o útero. “A técnica não interfere nas funções normais do órgão, que passa a ser nutrido por circulações colaterais que mantêm sua vitalidade, e devolve a qualidade de vida a paciente”, diz.

A embolização uterina é realizada por meio de um corte de, no máximo, dois milímetros na região da virilha, onde se introduz um fino tubo até as artérias uterinas, conhecido também como cateter. Depois de localizado os miomas, são injetadas micro partículas de gel insolúvel para obstruir estas artérias. Assim, os miomas param de crescer ou até desaparecem. Este procedimento permite que a mulher possa voltar a cumprir totalmente suas atividades diárias, em quatro ou sete dias. Ao contrário das cirurgias de retirada do mioma, ou do útero, em que a mulher necessita de pelo menos um mês de recuperação.

Embolização significa “fechar os vasos” e é uma técnica muito conceituada, além de possuir o maior grau de evidência científica concedido pela Sociedade Americana de Ginecologia e Obstetrícia e Sociedade de Radiologia Intervencionista Americana e Europeia, sendo realizada desde 1996 para tratar o mioma uterino, e desde os anos 1980 em casos de sangramentos extremos em partos ou acidentes. De acordo com Dr. Corvello, é um método efetivo que controla os sintomas em até 92%. Outro ponto positivo após este tratamento é que a mulher pode ter de 10% a 30% de chances de engravidar, um dado expressivo, já que no caso da retirada do útero isso não é mais possível, podendo desencadear em muitas pacientes à depressão e à perda de autoestima.

A doença não apresenta grupo de risco, mas atinge mulheres em idade fértil de 20 aos 45 anos. De acordo com Dr. Corvello, “os miomas se alimentam de estrogênio, hormônio feminino”. “O importante é ressaltar que quando bem indicada, a embolização uterina pode, efetivamente, devolver a qualidade de vida as pacientes com um procedimento minimamente invasivo, com baixos índices de complicação e rápido retorno da paciente às suas atividades profissionais e pessoais”, diz o especialista.


Autor: Paula Batista
Fonte: Lide Multimídia – Assessoria de Imprensa

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