Nessas listas figuram os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, os mais conceituados de São Paulo, e médicos de renomes como Roberto Kalil (cardiologista do presidente Lula), David Uip (infectologista) e Claudio Lottenberg (oftalmologista, diretor do Einstein).
Entre as empresas que adotam esse tipo de política estão os bancos HSBC e Santander e a operadora de telefonia móvel Vivo.
Todas têm contrato com grandes planos de saúde. O que as levou a ampliar as opções de médicos e hospitais foi a constatação de que a rede credenciada desses convênios muitas vezes não tem competência suficiente para solucionar todos os problemas de seus funcionários. Na Vivo e no HSBC, os funcionários com doenças mais graves - não importando o cargo - são encaminhados para os médicos e hospitais "top". Os custos são bancados pela empresa.
No caso do Santander, o banco pediu à operadora contratada que sua lista de médicos fosse maior que a oferecida a outras empresas. Os nomes extras foram escolhidos pelo banco. Os médicos mais conceituados não aceitam os planos convencionais porque as operadoras pagam em média R$ 35 por consulta.