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Câncer de próstata
 
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05/07/2010

Câncer de próstata

Especialistas dizem que melhor caminho para a cura é a prevenção

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente debateu, em audiencia pública na  última segunda-feira (5), o tema “Câncer de próstata – sinais, sintomas e prevenção de uma doença curável”. O debate, requerido pelo deputado Carlos Gomes (PRB) e coordenado pelo deputado Cassiá Carpes (PTB), foi realizado no Espaço de Convergência e contou com a presença de gestores públicos e especialistas no assunto. Segundo os participantes, é precisa focar na prevenção e diagnóstico precoce para o tratamento e redução dos índices atuais.
 
O deputado Carlos Gomes encaminhou pela necessidade de a Assembleia Legislativa apoiar programas e políticas desenvolvidas pelo Estado e Municípios e colocar no orçamento recursos para programas e melhoria do acesso à políticas de prevenção.
 
Dados do Ministério da Saúde relativos a 2009 apontam a detecção de 52 mil casos/ano no País. Pelas estimativas existentes, o Rio Grande do Sul é o estado com maior número de casos: 8.500. Porto Alegre possui cerca de 1.800 casos detectados, sendo a capital com maior incidência no País. “Trata-se de estimativa, não temos dados completos, mas as estatísticas apontam para este quadro. É um cenário que tem muito de cultural, os japoneses tem 22 vezes menos probabilidade de desenvolver a doença do que os africanos, por exemplo, pois possuem uma alimentação menos dependente de gordura animal e proteínas e mais rica em vegetais”, diz Mirandolino Mariano, chefe do Setor de Urologia da Santa Casa.
 
Mariano explicou sobre a detecção e tratamento da doença. “A partir dos 40 anos, é recomendável que todo homem faça exame de prevenção”, afirmou. Segundo ele, existem três fatores de risco para o desenvolvimento da doença: a idade, a genética o fator familiar. “Quanto mais velho, maior a probabilidade de desenvolvimento do câncer de próstata”, disse. A prevenção, apontou, deve ser orientada por cuidados na alimentação e exercícios físicos e exames de rotina que devem priorizar o ainda insubstituível toque retal. “Quando localizada a doença, em estágio ainda inicial, a chance de cura é de 90%”, adianta o especialista.
 
Conscientização
 
Coordenador do Departamento de Saúde do Homem da Secretaria Estadual da Saúde, Paulo Turki informou da existência da política do Estado, instituída em 2008 e em processo de implantação de alguns municípios. “Temos que mudar nossa conduta, homens são demasiadamente machistas e receosos de realizar certos exames preventivos”, detectou.
 
Marcos Ferreira, que coordena o setor de Saúde do Homem do Município de Porto Alegre, falou dos avanços no processo a partir da instituição, pela Portaria nº 1944/09, do Ministério da Saúde, da Política Nacional de Saúde do Homem. “A política em geral é bem pensada tecnicamente e há boa estrutura na rede de saúde”, destacou, “mas falta desenvolver muita coisa para facilitar o acesso ao diagnóstico e tratamento e no preparo dos profissionais”. Segundo ele, a falta de conscientização e preconceitos masculinos ainda formam uma grande barreira: “sempre tem uma mulher que leva o homem a realizar os exames necessários”.
 
Os elevados índices dos gaúchos estaria ligada à forte incidência de alimentação baseada em gordura e proteína animal. “A estatística é assustadora porque é baixo o índice de homens que realizam os exames necessários”, aponta Ferreira, para quem um em cada seis homens acima dos 45 anos, na capital, tem probabilidade de desenvolver a doença.
 
Também participaram da audiência representantes da Associação de Apoio às Pessoas com Câncer (Apecan). Natural de Antônio Prado, Antenor Flores relatou experiência pessoal no tratamento da doença.

Autor: Gilmar Eitelwein
Fonte: Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul

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