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02/09/2010

Qualidade do ensino

Conselhos concordam com a necessidade de avaliação durante os cursos de medicina

Os Conselhos Federal e Regionais de Medicina são unânimes ao defenderem a necessidade de avaliação dos estudantes durante todo o curso de medicina com a participação efetiva da entidade. A rede de conselhos também se posiciona contrário a um exame somente no fim do curso, similar ao da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

"A deficiência tem que ser detectada para que se corrijam os problemas e não apenas punir os estudantes", concluiu o presidente do Conselho Regional de Medicina do Ceará (CRM-CE), Ivan Moura Fé. O debate foi realizado durante o II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina do ano de 2010 (ENCM), nesta quarta-feira (1), em Brasília (DF).

As Comissões de Ensino e de Assuntos Políticos do Conselho Federal de Medicina (CFM) estudarão o melhor modelo a ser aplicado na medicina, bem como se haverá necessidade de se implementar a proposta por projeto de lei. O grupo ainda precisa definir quem seria o responsável pela avaliação, bem como a melhor forma a ser adotada.

Diálogo – O 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital, que um exame único ao final do curso não oferece segurança à sociedade. "O exame não avalia habilidades, competências e comportamentos, além de não ter respaldo científico. Pune os estudantes e não erradica as caudas da falta de qualificação", disse. De acordo com o ele, o modelo mais indicado é o de avaliação por meio de testes progressivos ao longo do curso.

Já o conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Reinaldo Ayer, apresentou a experiência do CRM que desde 2005 aplica prova - não obrigatória - para os alunos do 5º e 6º ano.

Para Ayer, a reprovação de mais da metade dos alunos evidencia que o ensino precisa de uma urgente avaliação. "A proposta foi verificar em que medida os cursos de medicina estão proporcionando a seus egressos formação compatível com o perfil esperado para um médico que completa sua formação", apontou. Segundo ele, as escolas mais novas e privadas tiveram piores resultados.

"Atenção e dedicação ao paciente é o segredo da medicina", diz professor

Durante a abertura do II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina do ano de 2010 (ENCM), nesta quarta-feira (1º), o intensivista e professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Elias Knobel, ministrou conferência sobre o médico, o paciente e as instituições de saúde na medicina atual. Para ele, a satisfação do paciente depende de vários fatores, mas o mais importante é a atenção e dedicação dos profissionais de saúde. "Este é o segredo da medicina", apontou Knobel.

O professor ainda enalteceu a pressão que o médico sofre tanto do paciente e da instituição para qual trabalha. "O médico não é mais valorizado como no passado, é tratado como objeto descartável", apontou Knobel, que concluiu: "se uma instituição souber equilibrar qualidade e finanças, certamente ganhará o respeito dos médicos e dos pacientes".


Autor: Imprensa
Fonte: CFM

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