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Santas Casas amenizam falta de dinheiro com boa gestão
 
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09/12/2010

Santas Casas amenizam falta de dinheiro com boa gestão

Aumento de recursos deve vir acompanhado de administração eficiente, diz o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo

Na segunda quinzena de novembro o Ibope realizou uma pesquisa onde perguntava aos brasileiros: “Se você pudesse se encontrar com o presidente eleito por apenas cinco minutos, o que você pediria a ele para você mesmo?”. Dos entrevistados, 56% responderam que reivindicariam melhorias na saúde. Foi o maior índice verificado pelo estudo.

É consenso a necessidade de mais recursos para revitalizar a área, mas o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), José Reinaldo Nogueira de Oliveira Junior, afirma que isso não é suficiente. “Precisamos investir também nas pessoas que irão gerir essas receitas”. Segundo ele, tão importante quanto ter mais dinheiro é garantir que ele seja bem aplicado.

Castigados pelo déficit financeiro, provocado principalmente pela tabela do SUS que possui uma defasagem de em média 40%, ou seja, para cada R$ 100,00 empregados no atendimento gratuito as unidades beneficentes recebem de volta R$ 60,00, as Santas Casas e os Hospitais Filantrópicos tentam amenizar o problema com melhoria de gestão. Para isso, a Fehosp tem se concentrado nos últimos anos em oferecer programas e cursos para seus associados capacitarem os recursos humanos.

A Fehosp mantém diversas atividades educacionais, desde atualização em especialidades da área de saúde até capacitação em variados aspectos da administração de um hospital. Oferece também uma pós-graduação, reconhecida pelo MEC, em administração hospitalar.

“Já formamos centenas de administradores que ajudaram a melhorar a gestão dos hospitais. Tudo de graça para os profissionais e associados”, diz José Reinaldo, lembrando que a atual situação financeira dos hospitais inviabiliza o investimento em formação dos seus recursos humanos. “Muitas vezes falta dinheiro para o básico no atendimento aos pacientes. Esperar que os hospitais invistam em capacitação nesse momento é irreal”.

Desde 2008, o alcance dos programas educacionais da Fehosp foi multiplicado com a implantação do EducaSUS. Um sistema de videoconferência integrou dezenas de hospitais do estado permitindo interação entre professores e alunos de diversas cidades. No período de outubro de 2008 a dezembro de 2009 foram apresentadas 159 transmissões e no último ano, cerca de 4 mil profissionais receberam treinamento online em tempo real por esse sistema. E as aulas podem ser acessadas posteriormente pela internet por qualquer pessoa. “É comum recebermos acessos de outros países”, conta José Reinaldo.

“Como consequencia desse esforço já é possível observar melhorias no atendimento, humanização nas relações e modernização nos processos nos hospitais que participam das atividades”, comemora o presidente da Fehosp.

Todos os projetos são realizados pela Fehosp em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, universidades e iniciativa privada. “Muitos setores da sociedade estão interessados em colaborar com a área de saúde. Para isso se concretizar, os gestores devem se organizar e apresentar projetos viáveis” finaliza o presidente da Fehosp.

Autor: Redação
Fonte: Fehosp

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