Os cooperados da Unicred Porto Alegre participaram, no dia 27 de abril, da eleição para os cargos dos conselhos de administração e fiscal e da assembleia geral que definiu o futuro da instituição e apresentou os resultados dos últimos três anos. A votação, que se encerrou às 22h, ocorreu na sede da Associação Médica do Rio Grande do Sul, na Capital. Foram eleitos nove conselheiros administrativos e seis fiscais. (Veja lista abaixo)

O balanço patrimonial do exercício de 2010 foi aprovado por unanimidade. O diretor-presidente, Léo Trombka, apresentou o relatório de gestão (2008-2010), mas destacou que os 20 anos da instituição foram feitos de bons resultados. “Isso comprova a credibilidade da Cooperativa”, depôs. As características da última gestão foram a implantação do planejamento estratégico – os desafios propostos em 2008 foram conquistados em 2010 –, e a profissionalização.

“As mudanças foram feitas com o conservadorismo que gera segurança”, explicou Trombka ao apontar algumas ações como alterações no Estatuto Social, fortalecimento do setor de marketing e recursos humanos estratégicos, aumento no número de caixas eletrônicos e a integração ao Sistema de Transferência de Reservas, sob número próprio de compensação (091). “Alcançamos índice de satisfação geral de 85,75%”, comentou.

O diretor-presidente também ressaltou sobre os dados de inadimplência. Em 2007, era de 0,79% e em 2010 foi de 0,54%. “O percentual baixo é compreensível, pois todos somos donos do negócio”, justificou. Trombka ainda falou sobre os produtos e serviços e da economia média por cooperado, que no ano passado foi de R$ 2.819,22, com valor total de 21,245 milhões.

O diretor financeiro, Gilberto Schwartzman, propôs à assembleia a capitalização das sobras líquidas que, em 2010, foram de 3,3 milhões, crescimento de 23,26% em relação a 2009. Os participantes aprovaram por unanimidade a sugestão. As sobras são resultados de negócios firmados e para a gerente de negócios, Maria Zélia Höhn, capitalizar propicia que a Unicred Porto Alegre ofereça taxas menores e prazos maiores em empréstimos, e remunere melhor o aplicador de dinheiro. “O capital continua sendo do associado. É uma previdência de longo prazo e um lastro para a Cooperativa manter o bom funcionamento”, completou Maria Zélia.

O planejamento estratégico foi pauta da apresentação do diretor administrativo, Paulo Abreu Barcellos, que comentou sobre as ferramentas utilizadas como a Voz do cooperado e do colaborador, que possibilitaram a cocriação, com os participantes, das metas dos próximos três anos. Todas as definições da assembleia e das eleições serão encaminhadas ao Banco Central do Brasil para validação.

Eleitos

Conselho de administração:

Paulo Abreu Barcellos
Telmo Diamante
Gilberto Schwartzman
Léo Airton Trombka
Alfredo Correa Benavides
Itamar Sofia do Canto
José Cesar Boeira
João Arthur Camara Ehlers
João Altmayer Gonçalves

Conselho fiscal:

Cláudio Vinicius Bublitz - efetivo
Lucio Spier - efetivo
Sérgio Roberto Lomando - efetivo
Edmundo Lima Zagoury - suplente
Alexandre Aiquel Vaz Costa - suplente
Roberta Rigo Dalcin - suplente