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Medicação promissora pode ser lançada em breve para o tratamento do câncer colorretal metastático
 
Saúde RS
 
     
   

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29/02/2012

Medicação promissora pode ser lançada em breve para o tratamento do câncer colorretal metastático

Especialista do Instituto do Câncer Mãe de Deus diz que pacientes que não tiveram sucesso com outras drogas podem ser beneficiados

A medicação regorafenibe, para o tratamento do câncer colorretal metastático, está em fase de estudos avançados em humanos. Aestimativa para a solicitação de aprovação às agências reguladoras da nova droga é agora em 2012.

O estudo denominado de CORRECT é promovido pela Bayer e o investigador principal é o Dr. Axel Grothey, da Clínica Mayo, Minesota, Estados Unidos.

Na pesquisa, participaram 760 pacientes diagnosticados com câncer colorretal metastático e que já haviam utilizados todos os tratamentos atualmente disponíveis e aprovados para esse tipo de câncer. A amostra foi randomizada de forma que 505 pacientes receberam o regorafenibe e 255 foram tratados com placebo em associação a medicações para dor a fim de manter o conforto.

Os resultados do estudo demonstraram um aumento de 29% na sobrevida media dos pacientes tratados com regorafenibe. Além disso,44% dos pacientes tratados com essa droga apresentaram períodos prolongados em que o câncer não creceu versus 15,3% dos tratadoscom placebo.

Houve, também, uma grande variabilidade entre os pacientes tratados com regorafenibe. Alguns alcançaram até um ano de sobrevida, enquanto outros não se beneficiaram.

Na última década, as medicações para o tratamento do câncer colorretal metastático evoluíram significativamente. No entanto, alguns pacientes não respondem adequadamente a essas drogas, podendo apresentar intolerância ou resistência em curto prazo.  Assim, as pesquisas buscam alternativas de tratamento para esses casos.

De acordo com o oncologista Dr. Gabriel Prolla (CRMRS 16831), do Instituto do Câncer Mãe de Deus, o estudo tem demonstrado resultados positivos, avaliando a utilização da droga regorafenibe em pacientes com câncer colorretal. "A aprovação dessa droga será importante, pois estabelece mais uma opção para pacientes com câncer colorretal, especialmente para aqueles em que os tratamentos disponíveis falharam e não possuem uma opção de tratamento definido", comenta. 

O próximo passo deverá ser a solicitação da regulamentação do uso da droga pelas agências reguladoras de cada país (FDA, EMEA, ANVISA, etc.). Segundo os pesquisadores do estudo, o regorafenibe deverá ser aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) em breve, pois não existe nenhuma medicação similar, no momento, disponível no mercado. 

O câncer colorretal caracteriza-se pela presença de tumores nos segmentos do intestino grosso e reto, apresentando alta incidência em todo o Mundo. Acomete tanto homens e mulheres, especialmente, pessoas acima de 50 anos.

Saiba mais sobre o Dr. Gabriel Prolla

Gabriel Prolla é oncologista clínico no Instituto do Câncer Mãe de Deus. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em dezembro de 1988. Residência em Medicina Interna (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) de 1989-1991. Residência em Oncologia Clínica(Hospital de Clínicas de Porto Alegre) de 1992-1993. “Fellowship” em Hematologia e Oncologia (New York University Medical Center, Nova Iorque, EUA) de 1995-1999. Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Membro da “American Society of Clinical Oncology”. Doutor em Medicina: Pneumologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em 2000.

Saiba mais sobre o Instituto do Câncer Mãe de Deus

O Instituto do Câncer Mãe de Deus foi criado em 2004, com a intenção de expandir a cultura e a tradição oncológica para outras áreas fundamentais como a radioterapia, a cirurgia oncológica, a hematologia, o banco de sangue, a psicologia, a enfermagem, a farmácia, a nutrição, a fisioterapia e todas as outras áreas que fazem parte da complexa estrutura necessária para oferecer um atendimento de ponta e abranger todas as necessidades do paciente e de sua família. 

A história mais recente do ICMD revela a inclusão de um qualificado grupo de cirurgiões oncológicos, em 2005, e do Centro de Oncologia Radioterápica, em 2007, além da aquisição do único aparelho PET-CT (Position Emission Tomography) do Estado, equipamento que une os recursos diagnósticos da Medicina Nuclear (PET) e da Radiologia (CT). Essas medidas implantadas pelo Instituto visam atender todas as três áreas básicas na abordagem terapêutica do câncer e oferecem o melhor tratamento e acompanhamento disponível atualmente no que se refere a essa patologia.

Acesse o site: www.institutodocancer.com.br

 


Autor: Marli Appel
Fonte: Comunicação Mãe de Deus

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