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Maurício Sato – Dermatologista
 
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19/12/2008

Maurício Sato – Dermatologista

Pele bem protegida

Nos últimos dez anos, houve um aumento significativo nos casos de câncer de pele e um dos motivos é a falta de conscientização da população quanto à exposição solar. Proteger a pele do sol é fundamental no ano inteiro e o cuidado deve ser redobrado no verão, pois as pessoas aproveitam a estação mais quente do ano indo à praia ou à piscina e aumentando sua exposição ao sol.

A principal preocupação não deve ser apenas em evitar a vermelhidão de ficar muito tempo exposto ao sol, mas também de evitar o acúmulo da radiação solar, que leva ao desenvolvimento de câncer de pele. E o cuidado deve ser com a prevenção, que não é segredo para ninguém: evitar a exposição entre as 10h e 17h, usar filtro solar e também proteção física, como chapéus, roupas adequadas e guarda-sol.
 
Ao contrário do que muitos pensam, o fator de proteção solar (FPS) não é tão importante quanto o uso correto do filtro. O FPS 15 é o mínimo recomendando e já é o suficiente, pois filtros de fator 30 ou até mesmo superior a 60 aumentam muito pouco a proteção. O mais importante é a aplicação e a reaplicação correta: cerca de 2mg/cm², 30 minutos a uma hora antes da exposição solar, e novamente a cada duas horas. É melhor reaplicar um filtro 15 a cada duas horas do que usar um de FPS 100 apenas uma vez.
 
Estudos mostram, entretanto, que a média utilizada pela população é de 0,5mg/cm² e as pessoas que usam filtro solar permanecem mais tempo expostas ao sol. Criou-se a falsa impressão de que usar o filtro permite uma exposição solar por mais tempo e pouco importa a reaplicação do produto. Isso acaba levando a incidência de queimaduras e, também, ao envelhecimento precoce da pele.
 
Quando acontece a queimadura solar, em vez de utilizar cremes e produtos comprados na farmácia, a pessoa deve consultar o dermatologista, para avaliar a gravidade do quadro e as futuras conseqüências daquela queimadura. Além disso, o médico poderá observar possíveis alergias ou doenças inflamatórias que pioram com a exposição solar, como lúpus eritematoso sistêmico, urticária e até acne cosmética pelo uso do protetor solar.
 
As medidas de proteção da pele podem ser um tanto quanto desanimadoras para aqueles que desejam um bronzeado ideal no verão. E realmente são! Não são recomendados os usos de bronzeadores, pois contém fator de proteção solar inferior a 15 e não protegem a pele da radiação solar. Além disso, bronzeamento artificial também não é indicado, pois aumenta a incidência de câncer de pele. Mas, para aqueles que não abrem mão da pele morena, o auto-bronzeamento, com produtos específicos, pode ser uma opção coerente, pois apenas pinta a pele como uma maquiagem. É uma solução para evitar os riscos da exposição ao sol.
 
Além do cuidado no verão, é importante lembrar-se de proteger a pele o ano inteiro, já que a radiação ultravioleta tipo A mantém-se estável nas outras estações e ela é um dos fatores geradores do câncer de pele. Cuidar das crianças e ensiná-las desde cedo, também é fundamental, pois já foi constatada menor incidência de câncer de pele em pessoas com menos exposição solar na infância.
 
Cabe lembrar que proteger-se do sol, além de prevenir o câncer de pele, também impede o envelhecimento precoce, mantendo a pele bonita e jovem por mais tempo. Mais um ótimo motivo para começar a fotoproteção desde cedo.

Autor: Dr. Maurício Sato
Fonte: Expressa Comunicação

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