Enfrentar estradas esburacadas, cansaço, horários apertados e ainda ter de conviver com o risco de assaltos acaba atormentando a vida do caminhoneiro profissional. Para descarregar essa adrenalina, nada melhor do que o lazer. A fórmula é simples, mas até pouco tempo o caminhoneiro não tinha um espaço onde cultivasse com amigos e familiares sem se separar do melhor amigo de todos: o caminhão. Tudo isso acontece em duas etapas do Arrancadão Gaúcho de Caminhões. O primeiro está marcado para os dias 5 e 6 de setembro, em Santa Cruz do Sul.
O diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), Carlos Becker Berwanger, aprova a ideia e diz que iniciativas como essa ajudam a dar mais qualidade de vida ao caminhoneiro.
- Um evento como esse é uma das atividades fundamentais para uma melhor qualidade de vida. Como é saudável e seguro, nós estimulamos esse tipo de iniciativa, que possibilita melhorias no estado emocional dos motoristas – ressalta
Segundo Berwanger, o Senat organiza também torneios de futebol, atividades recreativas e ginástica laboral, além de oferecer palestras educativas. A dica do especialista, tanto para quem anda na estrada como para quem vai acelerar no Arrancadão Gaúcho de Caminhões é cuidar sempre da saúde.
- A adrenalina do momento de acelerar deve ser bem dosada, e todos que possuem algum problema físico devem procurar acompanhamento de um profissional para aproveitar o lazer da melhor maneira possível, que é com saúde.
A programação do Arrancadão Gaúcho de Caminhões reserva uma série de atrações para o público. Além dos pegas entre os caminhões na reta os caminhoneiros e seus familiares terão espaço para confraternização nos boxes com camarotes e o simulador de corridas. Na pista, os Super Trucks comandam a festa junto com dragsters do Velopark e as manobras da equipe Burnout.
O Arrancadão Gaúcho de Caminhões tem o patrocínio de Bandag e Rodo Rede. A temporada desse ano terá ainda a etapa nos dias 14 e 15 de novembro no Velopark, em Nova Santa Rita.
Crédito das Fotos: José Longhi (Arquivo Guaporé 2008)