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Prática auxilia na manutenção da saúde física e psíquica; Aumento da expectativa de vida e rejuvenescimento são exemplos

Não é novidade que homens e mulheres vivem mais e em melhores condições. No entanto, não basta apenas sobreviver e, sim, ter uma vida feliz! Ao mesmo tempo, pode se tratar de um clichê dizer que ‘eles só pensam naquilo’, mas não é à toa. Levantamentos apontam que até chegaram a um número provável de vezes que isso acontece por dia: 19. Porém, para a ciência, este comportamento pode estar associado à manutenção da saúde, já que a prática traz uma série de benefícios.

O especialista em Andrologia, médico Sérgio Iankowski - autor do livro Ereção e Falha, Falhou Por Quê?, alerta que quando um casal enfrenta o fato de envelhecer de forma realista e tenta se adaptar a isto, não tem porque pensar em diminuir o prazer nas suas relações sexuais. A seguir os maiores acréscimos à saúde do homem:

Melhora o humor - A liberação de endorfinas afasta riscos de depressão e alivia estresse que pode ser acumulado devido a questões do trabalho, entre outras.

Garante uma boa noite de sono - Dormir bem é um dos fatores associados à manutenção da boa saúde e a relação sexual libera ocitocina, que favorece o sono.

Reduz chances de câncer de próstata - Uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, mostrou que ter em média 21 ejaculações mensais reduz em até 33% o risco de câncer de próstata em relação a homens que ejaculavam sete vezes por mês.

Diminui a dor - É também benefício garantido pela ocitocina, liberada durante o orgasmo. Pode ajudar com dores de cabeça, musculares, entre outras.

Ajuda a manter a forma - Uma relação com duração de 30 minutos pode consumir até 200 calorias. Se esse tempo dobrar, o gasto pode bater em 413 calorias.

Aumenta a expectativa de vida - Pesquisas mostram que fazer sexo com frequência deixa o homem mais rejuvenescido, podendo tirar até 10 anos do visual. E de acordo com o British Medical Journal, homens que chegam ao orgasmo frequentemente têm 50% menos chances de morte prematura.

Sexo na maturidade


“O sexo é muito importante na maturidade para manter a saúde física e psíquica deles. É evidente que quando a saúde não é bem cuidada, existe uma resposta sexual mais lenta e as dificuldades sexuais surgem com frequência – em tais casos evite o uso de paliativos e procure um médico capaz de fazer um diagnóstico apropriado. Por outro lado, se estiver saudável e com uma parceira participativa, também na esfera sexual, poderá ter muito prazer na atividade sexual, pela experiência e conhecimento da sua resposta sexual e da sua parceira”, considera Iankowski.

- O importante é ter uma vida sexual regular. Na prática essa atitude equivale a um processo de auto-estimulação: quanto maior a atividade sexual, mais possibilidades de melhorar as condições dos órgãos afetados pelo envelhecimento e, em consequência, maior disposição e interesse em prosseguir com a atividade sexual. 


Autor: Fábio Saltiél
Fonte: Meregalli

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