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Escutando ou praticando, um bom som contribui para sanidade do corpo e da mente

Deste a Antiguidade a música acompanha o ser humano. Sua utilização , além de embalar as festas proporcionadas pelas cortes em diversas ocasiões, serviam também como marcação do ritmo das remadas em batalhas e conquistas por via marítima. Atualmente, até mesmo a ciência comprova que a música tem poder terapêutico, aliviando desde dores crônicas até na reversão de sintomas de depressão.

Durante a vida, a música tem o poder de emocionar, trazer à memória momentos, de embalar a cena de um filme e até mesmo resgatar lembranças de quem e do que gostamos. Quando envelhecemos, ela também é de fundamental importância. De início podemos afirmar que passar por um processo de aprendizado, para os idosos, melhora bastante sua auto-estima.

Para o Marcos Jonny, professor de música que atende associados da AAPRJ – Associação dos Aposentados e Pensionistas do Rio de Janeiro, esta experiência proporciona aos velhinhos a possibilidade de uma interação e sociabilização melhor. “Geralmente este público tem a tendência a se isolar, da família ou de qualquer convívio social. Com a música, ele interage tanto com pessoas de sua faixa de idade e até mesmo mais jovens. E esta interação é importante para eles”, ressalta o musicista.

Entretanto, a música não influi apenas na saúde mental e para a ressociabilização dos idosos. Pesquisas publicadas pela Associação Americana de Musiciterapia (EUA) e pela Federação Mundial de Musicoterapia (ITA), afirmam que, dependendo do ritmo a respiração fica ofegante ou branda. Além disso, os estudos também comprovam a influência musical na controle da pressão sanguínea e nos batimentos cardícos.

De acordo com o professor de música Marcos Jonny, a música funciona no cérebro estimulando regiões ligadas à concentração. Isso porque, segundo especialistas, os estímulos sonoros agem nas áreas temporais do cérebro responsáveis pela afirmação do comportamento musical.

“A música tem o poder de congregar, alegrar e até curar. E quando se trata de musicoterapia, a veu ver, não é apenas dentro de um hospital que se pratica a musicoterapia, quando recebo alunos que apresentam sintomas de uma possível depressão, ao longo do tempo podemos ver que ele melhora seu humor e sua condição. Um ganho importante para ele”, declara o professor de música.

Se ainda resta alguma dúvida sobre os benefícios da música para quem passou dos 60 anos, segue algumas das comprovações feitas com base científica:

- Ajuda no relacionamento interpessoal;

- Desenvolve a inteligência espacial e melhora as habilidades matemáticas;

- Otimiza a concentração e o raciocínio lógico;

- Ajuda no tratamento de problemas respiratórios;

- Previne doenças cardiovasculares.

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Deseja saber mais sobre o programa de aprendizado musical para os idosos da AAPRJ em parceria com a Rede StarClub? Conheça a sede da associação, localizada na Rua do Acre, nº 83, 12º andar- Centro - Rio de Janeiro ou através dos telefones: (21) 3527-0333 / (21) 2252-7019.


Autor: Redação
Fonte: IP Quality

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