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Terapia Assistida por Animais (TAA) proporciona inĂșmeros benefĂ­cios para os pacientes

Buzz tem 7 anos e uma missão importante: levar alegria e disposição aos pacientes do Grupo Hospital Conceição e à sede do ICI ao menos duas vezes por mês. A Terapia Assistida por Animais (TAA) proporciona inúmeros benefícios para os pacientes, estimulando beneficamente o metabolismo (diminuindo pressão arterial, estimulando o sistema imune, etc) e a saúde em geral.

Além disso, o estímulo do animal faz com que o nível de endorfina minimize os efeitos da depressão; diminui a solidão e a inibição dos pacientes e, claro, ajuda a descontrair o clima de um ambiente hospitalar. Para a veterinária da Hercosul, a Dra Lais Alarça, a Pet Terapia estimula a sensação de bem-estar, conforto, melhora o estado de humor e alegria, além de melhorar as relações interpessoais.

“Os animais são seres de amor incondicional e responsáveis por diversos benefícios para todo e qualquer ser humano, principalmente os que enfrentam algum problema de saúde. Já foi comprovado cientificamente que 15 minutos de interação com um animal é o suficiente para que reações relevantes nos neurotransmissores aconteçam”, revela.

A pesquisa é do jornal da Associação Americana de Vínculo Humano-Animal Veterinário (AAHABV), aprovada e comprovada pela Universidade de Missouri-Columbia (EUA). A pesquisa divulgou que, além da endorfina, também há a liberação de feniletilamina, substância ligada ao ânimo e de dopamina, que possui ação analgésica.

Esse tipo de terapia também aumenta os níveis de prolactina, que é o hormônio do vínculo social e da oxitocina, proporcionando mais confiança e diminuindo o hormônio causador do estresse, o cortisol.

A sessão dura cerca de uma hora e o cachorro Buzz interage com os pacientes dando e recebendo carinho, conforme conta o adestrador e responsável pelo mascote, Jone Batista Cardoso.

“Quando chegamos ao local, algumas crianças se mostram tímidas, retraídas e algumas bem depressivas. Porém, ao término da sessão saem do local alegres, sorridentes, mais extrovertidas, participativas e autoconfiantes. O diferencial do trabalho do Buzz é que ele não só se deixa afagar pelas crianças, mas também executa os comandos dos truques por elas mesmo, aumentando a satisfação e alegria da sessão”, disse.

O Dr. Alejandro Arancibia, Oncologista Pediátrico e Coordenador Médico do ICI, explica que os resultados são surpreendentes.

“Os animais podem agir como poderosos catalisadores sociais, facilitando o contato social. Em um hospital, os mesmos transformam o clima pesado do tratamento em um ambiente descontraído, principalmente para as crianças, o que facilita a assistência”, acrescenta. 


Autor: Juliana Pacheco
Fonte: Juliana Pacheco

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