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Apesar de não ser muito conhecida, doença pode acometer uma em cada dez mulheres no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)

A endometriose, doença caracterizada pelo crescimento do endométrio (tecido que reveste o útero) para fora do órgão é um problema já conhecido pelas mulheres. Entretanto, as células do revestimento do útero podem sofrer, ainda, com outro transtorno, pouco familiar: a adenomiose. O problema ocorre quando as células do endométrio se incrustam nas fibras musculares da parede uterina, ou seja, ao invés de crescer para fora do revestimento do órgão, elas crescem para dentro do músculo uterino.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada dez mulheres no mundo pode sofrer com a doença, que muitas vezes não manifesta sintomas, fazendo com que cerca de um terço delas nem saiba da existência do problema. Quando os sinais aparecem, porém, costumam causar dor intensa. No Brasil, estima-se que 150.000 casos sejam registrados anualmente.

Sintomas

Os dois sintomas mais comuns da adenomiose são menstruação abundante e forte dor pélvica. Durante o ciclo menstrual, as células incrustadas na parede uterina são estimuladas, o que causa cólicas menstruais e sangramento mais grave do que o habitual. Os sintomas da doença variam ao longo do ciclo menstrual por causa dos níveis de estrogênio em ascensão e queda, afetando a liberação do revestimento do útero. Outras manifestações incluem sangramento fora do período menstrual, dor durante o sexo, cólicas menstruais fortes, útero aumentado e dolorido, entre outros.


Autor: Redação
Fonte: Veja

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