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A comida, assim como outros hábitos, é uma forma das crianças se comunicarem com a família e deve ser encarada de forma natural

A alimentação dos filhos preocupa muitos pais, principalmente quando eles não comem. O pediatra da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), José Paulo Ferreira, explica que na maioria das vezes a criança come adequadamente, porém, a expectativa que os pais têm pode ser diferente.

- Muitos pais chegam no consultório relatando que a criança não come e está emagrecendo. Mas ela está com bom peso e o número de ingestão de nutrientes adequado. A comida, assim como outros hábitos, pode ser usada como comunicação com a família e deve ser encarada de forma natural. Quando descobrem que há ansiedade nesse comportamento, eles acabam controlando para garantir maior atenção – relata Ferreira.

A sugestão, então, é deixar a criança livre para comer e considerar que há diferentes fases na sua postura com relação às refeições. De acordo com o pediatra, até os seis meses, a expectativa é que o bebê se alimente através da amamentação, preferivelmente, materna. Posteriormente, deve-se deixar a criança experimentar os alimentos, com variedade de textura, temperatura e paladar.

Próximo de completar um ano, é comum que haja redução no apetite, pois o crescimento desacelera. Já a partir dos dois anos inicia a fase da seletividade, o que também é normal e de ser encarado de forma natural pelos pais.

O Dia da Mundial da Alimentação é comemorado no dia 16 de outubro em diversas partes do mundo. A data foi implementada para alertar sobre a importância alimentação saudável, acessível e de qualidade, chamada de “Segurança Alimentar e Nutricional”.


Autor: Francine Malessa
Fonte: Play Press

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