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Ação tem como objetivo diminuir a mortalidade infantil e morbidade dos pacientes egressos das UTIs neonatal existentes no Rio Grande do Sul

A medicação Palivizumabe é recomendada para crianças menores de dois anos de idade de alto risco para desenvolver doença grave do trato respiratório inferior, pois previne as formas graves da doença respiratória causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A sazonalidade deste vírus vai de abril a agosto, com pico em junho e julho. O VSR pode ser responsável por até 75% dos casos de bronquiolite grave.

Atualmente, os critérios de inclusão para receber o medicamento são: crianças menores de um ano que nasceram prematuras, com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas; crianças menores de dois anos com doença pulmonar crônica em função da prematuridade; crianças menores de dois anos com cardiopatia congênita.

- São três grupos bem específicos que tem indicação para o uso do Palivizumabe - explica a médica pediatra 2ª tesoureira da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) e da Seção de Saúde da Criança da SES/RS, Celia Boff de Magalhães.

O anticorpo monoclonal Palivizumabe é usado durante a circulação do VSR no Estado. Após a primeira dose – recomenda-se que seja administrada antes do início da sazonalidade do VSR – as doses subsequentes devem ser dadas com intervalos de 30 dias, sendo recomendado até cinco doses no total. Depois de agosto, a circulação do vírus cai. Foi percebido que com o uso do Palivizumabe sistematizado, a partir de 2011, iniciou uma redução da bronquiolite grave em todo o estado, com diminuição da taxa de hospitalização relacionada a ele.

Está disponível no site da SES/RS a Nota Técnica do Palivizumabe para a sazonalidade 2019, com todo o detalhamento necessário (documentação inclusive) para o uso do medicamento no Estado.

http://www.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20190340/13104032-nota-tecnica-estadual-palivizumabe-atualizada-02-19-2.pdf.


Autor: Marcelo Matusiak
Fonte: Play Press

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