Imprimir
 

Também houve acréscimo no número de procedimentos em comparação com o primeiro trimestre do ano passado

A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre realizou 68 transplantes de órgãos no mês de março, registrando um aumento de 60% em comparação a fevereiro, quando foram 43 procedimentos. O maior salto ocorreu nos transplantes renais, que passaram de 9 para 26 no último mês. Ainda, nos três primeiros meses do ano, também houve aumento nos transplantes na instituição, se comparado ao mesmo período do ano passado (de 144 para 162, representando aumento de 13%). “No mês de março foram realizados, principalmente, um maior número de transplantes renais e esperamos que essa tendência permaneça nos próximos meses, para que possamos beneficiar mais pacientes aguardando em lista sua oportunidade de obter melhor qualidade de vida”, informa Dr. Valter Garcia, nefrologista e coordenador de transplantes da Santa Casa. 

O Centro de Transplantes da Santa Casa está integrado ao Hospital Dom Vicente Scherer, unidade hospitalar que realiza mais da metade dos transplantes do Rio Grande do Sul. Em 2018, foram 627 procedimentos realizados, que possibilitaram nova chance de vida aos pacientes em lista de espera na instituição. “No entanto, o hospital possui capacidade física e assistencial para realizar o dobro de transplantes. Para isso, basta uma maior conscientização da sociedade sobre a importância deste tema, e das pessoas declararem a sua vontade de ser um doador a sua família”, explica Dr. José Camargo, cirurgião torácico e diretor médico do Hospital Dom Vicente Scherer. 

Transplantes pioneiros na Santa Casa 

A Santa Casa de Porto Alegre é referência brasileira e na América Latina na realização de transplantes. Em 2019, a instituição irá celebrar os 30 anos do primeiro transplante de pulmão da América Latina e os 20 anos do primeiro transplante de pulmão com doadores vivos, feito fora dos Estados Unidos. Também foi na Santa Casa o primeiro transplante de córneas no Brasil, (1938), o primeiro transplante conjugado de rim e pâncreas no Brasil (1987), o primeiro transplante de fígado no Rio Grande do Sul (1991), o primeiro transplante conjugado de fígado e rim no Rio Grande do Sul, e mais recentemente, em março deste ano, houve o primeiro transplante de fígado do RS a partir de um doador com menos de 20 dias de vida, cujo órgão pesava somente 130 gramas. 


Autor: Redação
Fonte: Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre

Imprimir