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Dirigentes de hospitais e clínicas do RS se reúnem. Confira as decisões tomadas a respeito

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(Créditos: SIS.Saúde. Clique para ampliar)


A reunião foi coordenada por Cláudio Allgayer, presidente da FEHOSUL, Claudio Seferin, Vice-Presidente da AHRGS e Luiz Alberto Tarragô de Carvalho, Secretário-Geral da FEHOSUL.

Farmacêutica Simone Bassani Fardo explicou a parte técnica sobre a comercialização dos medicamentos oncológicos.

Fernando Torelly, Superintendente Administrativo do Hospital Moinhos de Vento participou ativamente da reunião.

Na última segunda (23), a Federação dos Hospitais do Rio Grande do Sul (FEHOSUL) promoveu o encontro de dirigentes de hospitais e clínicas do estado do RS para debater a respeito da Resolução nº 3, de 2009, da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que, a princípio, proíbe a prática do Preço Máximo ao Consumidor (PMC) por parte de hospitais e clínicas. A Resolução foi publicada no dia 06 do corrente mês no Diário Oficial da União.

O PMC é o teto máximo de preços de medicamentos praticado tanto por farmácias e drogarias como por hospitais e clínicas. A Resolução em questão sugere que os hospitais e clínicas devam praticar o Preço Fabricante (PF) para medicações de uso restrito a essas instituições. Nesse sentido, fica proibida a publicação do PMC no Brasíndice – guia farmacêutico indicador de pesquisa de preços de medicamentos, soluções parentais e materiais hospitalares, utilizado como fator de remuneração na contratação de serviços médico-hospitalares.
 
Segundo Dr. Cláudio Allgayer, Presidente da FEHOSUL, “a resolução é controversa possibilitando múltiplos entendimentos e gera desgastes desnecessários nas relações consolidadas, há muitos anos, dos hospitais com Operadoras de Planos de Saúde”.
 
Durante a reunião, foram debatidas as implicações que a Resolução causará ao setor com prejuízos financeiros que poderão desestabilizar o próprio Sistema Único de Saúde
 
Um dos segmentos mais atingidos pela Resolução serão as clínicas e serviços oncológicos, cujos contratos com os planos de saúde resumem-se à remuneração, pelo Brasíndice, dos medicamentos utilizados no tratamento a pacientes com câncer.
 
Mediante a polêmica levantada, estabeleceram-se algumas decisões a respeito. Uma destas diz respeito a formação de um comitê jurídico permanente para estudar a questão. Outra refere-se a contínuas reuniões dos dirigentes de hospitais e de clínicas para aprofundarem os debates a respeito e tomarem medidas cabíveis, se necessárias.
 
Clique aqui para saber mais sobre o assunto e a posição da FEHOSUL a respeito (A polêmica questão do Brasíndice).
 
Acesse aqui o link da FEHOSUL e saiba mais sobre a entidade.

 


Autor: Sis.Saúde
Fonte: Sis.Saúde

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