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Além do mal que eles fazem para os animais, há muitos casos de riscos também para os humanos

Parasitas como pulgas, carrapatos e ácaros, bem como fungos e bactérias são alguns dos maiores vilões para quem tem bichinho de estimação e a preocupação aumenta a cada ano. No Brasil, estudos apontam que cerca de 70% dos lares possuem algum animal de estimação, sendo que os cães são os animais mais populares, presentes em cerca de 46,1% das residências, seguidos pelos gatos, presentes em 22,1% dos lares. Animais que vivem em ambientes sujos ou superpopulosos, que não recebem tratamento preventivo contra parasitas ou que têm problemas de pele não tratados, são os mais suscetíveis a trazerem doenças de pele.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção Rio Grande do Sul (SBD-RS), Juliano Peruzzo, lembra que as picadas de pulga normalmente não causam problemas maiores.

“Elas são responsáveis por um quadro chamado de urticária papular, bolinhas na pele que costumam coçar bastante. São mais frequentes em crianças. Pode durar dias e serem reativados quando a gente começa a coçar de novo. Não são causados obrigatoriamente pela picada, mas pode ser um quadro alérgico à distância”, explica.

Outro fator de confusão é a sarna. Frequentemente os pacientes com diagnóstico de sarna acreditam que a fonte de contágio é o animal de estimação.

“Importante salientar que a sarna humana é diferente da sarna do cachorro e o contágio se dá de pessoa a pessoa”, acrescenta o médico.

É importante sempre procurar um médico dermatologista ao notar qualquer problema de pele. Somente um profissional qualificado pode avaliar corretamente o problema e indicar o tratamento adequado, seja ele medicamentoso ou não. Além disso, é fundamental manter a higiene e o cuidado com os animais de estimação, fornecendo alimentação adequada, banhos regulares, tratamento preventivo contra parasitas e cuidados com a saúde em geral.

Sobre a SBD-RS

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil. Os médicos dermatologistas a ela ligados precisam obter o Título de Especialista que atesta a sua capacitação. A secção SBD-RS é a sua representante no território do Rio Grande do Sul. 


Autor:
Fonte: PlayPress Assessoria e Conteúdo / Revisão: Dra. Valéria Rossato

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