Neste Ano Novo, o Hospital de Pronto Socorro (HPS) atendeu a 16 pessoas com ferimentos decorrentes do manuseio de fogos de artifício, mas nenhuma ficou hospitalizada. Foram quatro mulheres e doze homens. Desses, sete são adolescentes até 15 anos. A maioria dos atendimentos foram realizados na primeira hora do dia 1°. No ano passado, nesse mesmo período, foram atendidas sete pessoas.

De acordo com o cirurgião plástico André Freitas, nos quatro casos mais graves as pessoas tiveram as mãos atingidas pelos explosivos. Um dos atendimentos foi de uma criança de dois anos atingida nas pernas após o pai disparar o artefato. Também foi atendido no HPS um menino que perdeu a ponta de três dedos e já foi liberado.

Freitas lamentou que apesar dos inúmeros alertas feitos à população, sobre os riscos de queimaduras e acidentes pelo manuseio inadequado de fogos de artifício, as pessoas teimam em utilizar os explosivos sem tomar as devidas precauções. "O espetáculo é muito bonito, mas  os fogos devem ser manuseados apenas por técnicos e admirado pelos demais", concluiu.