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Representante do Simers cobra, em Brasília, remédios e exames para portadores de HIV

Frente Parlamentar de Combate à Aids e Tuberculose da Assembleia Legislativa, coordenada pelo deputado Paulo Borges, e representante do Sindicato Médico do RS (SIMERS) vão ao Ministério da Saúde nesta quarta, dia 10, em busca de soluções para a falta de medicamentos e exame de carga viral a portadores de HIV. A situação foi denunciada, em janeiro passado, por um conjunto de entidades, entre elas ainda Conselho Estadual de Saúde, grupo Somos, rede de apoio a pessoas que vivem com HIV e Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

Falta de medicamentos, um deles usado por mais de 700 pacientes, e atraso superior a seis meses para agendar exames de carga viral e o CD4 (integrantes dos protocolos de tratamento) colocam em risco a saúde dos portadores. O deputado estadual e o conselheiro do SIMERS Sami El Jundi entregarão carta cobrando do Ministério mais agilidade no processo de reposição dos remédios e ampliação dos locais de realização dos exames de rotina.

Os problemas são agravados ainda pela não aplicação de verbas (mais de R$ 7 milhões em 2009) pela Secretaria Estadual da Saúde na área. Os recursos são depositados no Fundo Estadual de Saúde para serem aplicados na assistência. Na Capital há carência de estrutura ambulatorial e médica e ausência de campanhas de prevenção e orientação sobre a aids.

As entidades alertam para a gravidade da carência de medicamentos e exames ante a epidemia de HIV. O Rio Grande do Sul é o estado com maior índice de caso de infectados pela Aids no Brasil. São 43,8 casos a cada 100 mil habitantes. Mais de 17 mil pessoas teriam a doença no Estado. Porto Alegre é a campeã entre as cidades do Brasil, com 111,5 casos por 100 mil habitantes, quase o dobro da segunda colocada, Florianópolis (57,4 casos a cada 100 mil habitantes).


Autor: Imprensa
Fonte: Sindicato Médico do Rio Grande do Sul

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