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Essas são as conclusões de um estudo feito no Trinity College de Dublin, Irlanda, e publicado no periódico Neuropsychopharmacology

O estresse causado por abuso emocional na infância, combinado com determinados fatores genéticos, pode resultar em mudanças estruturais no cérebro, deixando esses indivíduos mais vulneráreis à depressão. Essas são as conclusões de um estudo feito no Trinity College de Dublin, Irlanda, e publicado no periódico Neuropsychopharmacology.

Thomas Frodl, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, diz que “os resultados nos proporcionaram um melhor entendimento de como o estresse e variáveis genéticas interagem e afetam a estrutura e o funcionamento do cérebro. Foi possível demonstrar também como isso pode afetar a propensão dessas pessoas à depressão. Essas alterações estão associadas a uma maior vulnerabilidade à depressão e o nível desse transtorno, de forma crônica, pode também levar a outras alterações.”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão seja um dos maiores problemas enfrentados pela humanidade nas próximas décadas. Aproximadamente 10% das pessoas no mundo todo sofrem atualmente com o transtorno. Avanços na identificação e tratamento dessa doença poderão diminuir os gastos dos serviços de saúde com pessoas incapacitadas por conta do transtorno.

O estudo de Frodl acompanhou 24 pacientes, com idades entre 18 e 65 anos, por meio de imagens de ressonância magnética de alta resolução. Esses dados foram comparados com informações colhidas em pacientes saudáveis com as mesmas características dos pacientes observados. E apesar dos dados iniciais mostrarem claramente a diferença, novas pesquisas serão necessárias para identificar mais especificamente como o processo de mudança estrutural do cérebro acontece.


Autor: Imprensa
Fonte: O que eu tenho? com informações do Trinity College de Dublin

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