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Instituto goiano quer levar ao Chile e Argentina tecnologias em pesquisas e estudos farmacêuticos para a realização de testes de bioequivalência e bioisenção

O Instituto de Ciências Farmacêuticas (ICF) está ampliando sua atuação no atendimento de clientes latino-americanos. No início de janeiro, representantes da empresa visitaram as instituições de controle de saúde pública da Argentina e do Chile para credenciar o ICF à realização de estudos biofarmacêuticos.

A diretora técnica e pesquisadora principal do ICF, Fabiana Fernandes, conta que a certificação do instituto no Brasil favoreceu a evolução do relacionamento internacional. "Por já possuirmos o reconhecimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, fomos automaticamente reconhecidos pelo Instituto da Salud Pública de Chile (ISP)." A empresa já está autorizada pelo ISP a realizar estudos de bioequivalência para as indústrias farmacêuticas chilenas. Já os estudos de bioisenção (permeabilidade, solubilidade e dissolução) dependem de aprovação pelas autoridades daquele país.

Em março, membros do ISP farão uma inspeção à unidade analítica do ICF, em Goiânia. "A partir do resultado desta visita, o ICF poderá oferecer seus serviços de forma completa, inclusive os testes de bioisenção", explica Fabiana. A resposta definitiva será neste semestre. As expectativas são otimistas: o Chile será o próximo país da América Latina a receber os serviços do ICF.

Representantes do ICF também visitaram a Asociación Industrial de Laboratorios Farmacéuticos de Chile (ASILFA). "O Chile não tem ainda condições operacionais para atender a própria demanda. Por isso, houve um grande interesse das autoridades sanitárias e empresas chilenas nos serviços oferecidos pelo ICF", comenta Fabiana. O primeiro passo dessa aproximação prevê troca de experiências com a realização de um workshop em Santiago.

Argentina

A mesma comissão que esteve no Chile, também visitou entidades da Argentina. Os executivos do ICF visitaram a Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnologia Médica (ANMAT) e se reuniram com representantes da indústria farmacêutica local para conhecer a realidade dos estudos de bioequivalência e as perspectivas para a realização de pesquisas no país.

Além de estudos de bioequivalência no Brasil, o ICF também realiza pesquisas para empresas farmacêuticas da Dinamarca, Alemanha, Eslovênia, Canadá e Índia.

Autor: Redação
Fonte: ICF

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