Reforma da Previdência alertou os brasileiros para a necessidade de contratar planos de previdência privada para garantir a velhice
A aprovação da reforma da previdência, em outubro do ano passado, refletiu no comportamento dos brasileiros. Uma pesquisa do Ibope Inteligência mostrou que 30% da população de classes A, B e C no país passaram a guardar dinheiro para o futuro, após a mudança na legislação.
Mesmo com a reforma, o regime de capitalização simples da previdência – em que quem contribui agora banca a aposentadoria de terceiros – não é viável, inclusive pelo aumento da expectativa média de vida do brasileiro.
A lógica da previdência complementar particular é fazer uma reserva financeira de longo prazo, que vai se somar à aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Atualmente, o teto do benefício pago pelo governo não chega a R$ 6 mil por mês.
Essa quantia, em muitos casos, é insuficiente para o segurado que, ao final da vida, terá uma série de despesas prioritárias com saúde, como remédios e, talvez, acompanhamento médico. Fomos ouvir a opinião de um especialista no tema, o vice-presidente da Icatu Seguros, César Saut.